Com economia estagnada, cresce número de trabalhadores subutilizados

O número de pessoas subocupadas – aquelas que trabalham menos de 40 horas semanais e gostariam de trabalhar mais – subiu para para 7,2 milhões

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A apatia do governo de Jair Bolsonaro (PSL) em relação aos 13 milhões de desempregados continua a causar estragos na economia, que segue estagnada. A taxa de desemprego de 12,3%, segundo o IBGE, contribuiu para a 18ª redução do PIB previsto para este ano e já ameaça o crescimento em 2020.

A economia estagnada também afeta aqueles que estão ingressando no mercado do trabalho, submetendo-os a salários mais baixos e piores condições de trabalho. No último trimestre, o número de pessoas subocupadas – aquelas que trabalham menos de 40 horas semanais e gostariam de trabalhar mais – cresceu para 7,2 milhões, uma alta de 8,8% em relação ao trimestre passado, segundo o IBGE. Com isso, o rendimento mensal caiu para R$2.289, uma queda de 1,5% e o pior valor desde novembro de 2018.

Em entrevista ao jornal Folha de S. Paulo, Renan Pieri, especialista em economia do trabalho e professor da FGV comentou sobre o processo de subutilização de mão de obra: “O que parece estar acontecendo é que a transição do desalento para o desemprego e do desemprego para o emprego tem se dado pelo trabalho informal”.

Passados seis meses, Bolsonaro e seu guru econômico Paulo Guedes nada fizeram para retomar o desenvolvimento e a geração de empregos. Pelo contrário, a dupla insiste na aprovação de uma reforma da Previdência, que só agrava ainda mais o quadro de desemprego.

Da Redação da Agência PT de Notícias, com informações da Folha de S. Paulo.

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