Comitê Norueguês de Solidariedade a AL chega ao acampamento

Representantes do Comitê Norueguês de Solidariedade a América Latina chegaram ao Acampamento Lula Livre na manhã desta segunda-feira (16)

Eduardo Matysiak agência PT

Comitê Norueguês de Solidariedade a Amélica Latina no acampamento Lula Livre

Representantes do Comitê Norueguês de Solidariedade a América Latina chegaram ao Acampamento Lula Livre na manhã desta segunda-feira (16). “Estamos aqui porque queremos Lula livre”, diz Hanna Steffenak.

O grupo norueguês está no Brasil há dois meses. Ficaram um mês na Escola Nacional Florestan Fernandes, e, São Paulo, visitaram dois acampamentos do MST no Norte do Paraná e tiveram encontro com representantes do Movimento dos Trabalhadores sem Teto no Rio de Janeiro. “Chegamos hoje em Curitiba e ficaremos acampadas aqui até quarta-feira”, diz Kari Ellingson.

As norueguesas relatam que tiveram uma ótima primeira impressão do Acampamento Lula Livre. “Acabamos de almoçar na cozinha do MST. Ótima comida. Está tudo bacana, muito organizado, nenhuma sujeira”, relata  Guro Stafseth.

Comitê Norueguês de Solidariedade a América Latina chega ao acampamento

Hanna vê injustiça no processo judicial contra Lula. “É difícil explicar aos noruegueses o que está acontecendo aqui. Como Lula foi condenado, a princípio, pensam que então ele deve ser culpado. Só que nesse caso há uma perseguição política”, afirma.

Eline Haakesta aponta o partidarismo e a concentração da mídia como agravantes da situação no País. “A Globo é muito de direita e tem muito poder. Faz muita propaganda contra Lula”, opina.

Elas estiveram na barraca que recebe cartas para o presidente Lula e deixaram sua mensagem para ele. Hanna escreveu um artigo para um site norueguês sobre Lula e a resistência democrática no Brasil.

Por Luis Lomba, da Agência PT de Notícias

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