Datafolha: 83% dos brasileiros querem “Diretas Já”

O fato de a esmagadora maioria da população defender as diretas mostra que a greve geral é a saída para os anseios dos brasileiros

Lula Marques/Agência PT

Os brasileiros pedem Diretas Já e Fora Temer!

A segunda parte da pesquisa Datafolha divulgada neste domingo (25) mostra que 83% dos brasileiros querem a realização de eleições diretas no pais. O apoio da população às diretas cresceu 20% de dezembro para junho em outro levantamento realizado pelo mesmo instituto.

Ainda de acordo com a pesquisa, 65% dos brasileiros querem a saída imediata do presidente golpista Michel Temer. Desse total, 76% pedem que o peemedebista renuncie. Entre os que não defendem a renúncia, 81% são favoráveis à abertura de um processo de impeachment contra o golpista.

Os números mostram que o Brasil quer eleições diretas ainda em 2017 para melhorar a situação do país e retomar o crescimento social e econômico da população. No próximo dia 30, o Brasil vai parar mais uma vez contra as reformas do presidente golpista e a favor da Diretas Já.

O fato de 83% da população defender as diretas mostra que a greve geral é a saída para os anseios dos brasileiros

A primeira parte da pesquisa divulgada no sábado (24) mostrou que Temer é mais rejeitado que Sarney quando era presidente. São 69% dos brasileiros classificando-o como ruim ou péssimo, maior índice desde 1989.

Menos afetados por reformas, mais ricos defendem Temer

Por outro lado, o Datafolha joga luz sobre o fato de que a parcela da população que defende o golpista Temer é a camada mais rica: entre aqueles que recebem mais de dez salários mínimos, 42% defendem que Temer conclua o novo mandato. Nesse segmento também cresceu o apoio a realização de indiretas – quando o Congresso elege o substituto – para 25%.

As reformas promovidas por Temer afetam mais impiedosamente a população mais pobre. Um estudo apresentado pela consultoria do Senado, mostra que a reforma da previdência vai afetar principalmente mulheres e trabalhadores mais pobres.

Utilizando dados da Previdência Social de anos anteriores, os pesquisadores perceberam que mulheres, trabalhadores menos escolarizados e de renda mais baixa têm mais dificuldade de contribuir durante o tempo mínimo exigido já em vigor, de 15 anos.

Para a senadora Regina Souza (PT-PI) o estudo mostra que o atual governo mais uma vez penaliza as mulheres. Para ela, o governo não dá ouvidos ao que a sociedade quer. “Parece que eles têm uma encomenda e tem que entregar uma mercadoria”.

Para a deputada Maria do Rosário (PT-RS), “nos mesmos moldes da Reforma da Previdência, a Trabalhista retira direitos dos trabalhadores, amplia os benefícios aos grandes empresários e os ganhos do sistema financeiro nacional e internacional”.

Da Redação da Agência PT de Notícias

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