Desemprego entre mulheres supera desocupação masculina em 37,8%

Índice de mulheres em busca de trabalho foi de 16,4% no quarto trimestre de 2020, enquanto o de homens ficou em 11,9%, segundo dados do IBGE

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A desigualdade de gênero foi aprofundada pela pandemia do novo coronavírus no Brasil. De acordo com dados da Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios Contínua (Pnad Contínua), do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), o desemprego entre mulheres supera a taxa de desocupação masculina em 37,8%.

Segundo o IBGE, enquanto no quatro trimestre de 2020, 11,9% de homens estavam procurando trabalho, o índice para mulheres sem ocupação foi de 16,4%. Em média, a taxa de desemprego foi de 13,9% no período.

“Ao longo do ano, a taxa de desocupação cresceu para todo mundo, tanto para homens quanto para mulheres”, apontou a analista da Coordenação de Trabalho e Renda do IBGE, Adriana Beringuy, em entrevista ao Estado de S. Paulo.  “A taxa cai mais entre homens ao fim do ano do que entre mulheres”, observou.

Em 2020, Paulo Guedes conseguiu mais uma de suas façanhas quando se trata de devastar postos de trabalho: o índice de desemprego alcançou cifras estratosféricas e bateu recordes em 19 estados e no Distrito Federal. A região mais atingida foi o Nordeste, com Bahia, Alagoas e Sergipe apresentando números devastadores de desocupação: 19,8%, 18,6% e 18,4%, respectivamente.

De acordo com o IBGE, pela primeira vez, em 2020, menos da metade da população ativa ficou ocupada: 49,4%. Em apenas um ano, 7,3 milhões de pessoas deixaram de trabalhar, atingindo o menor número da série anual, estacionado em 86,1 milhões de pessoas. O desemprego ficou em média em 13,5% em 2020, o maior já registrado desde o início da série histórica em 2012.

Da Redação, com informações de Estadão e UOL

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