Eleonora Menicucci: Não existe mais garantia de direitos

A ministra de Políticas para Mulheres do governo Dilma mostrou como o golpe impactou negativamente a vida das mulheres

Secretaria Nacional de Mulheres do PT

Eleonora Menicucci enumerou os retrocessos trazidos pelo governo Temer às políticas voltadas para a mulher

O desmonte de direitos provocado pelo governo usurpador de Michel Temer afetou principalmente as mulheres, de acordo com a ministra da Secretaria de Políticas para Mulheres do governo Dilma Rousseff, Eleonora Menicucci.

A ministra participou nesta terça-feira (12) do curso de formação do projeto Elas Por Elas, promovido pela Secretaria Nacional de Mulheres do PT para estimular e fortalecer a participação feminina na política, e abordou o impacto do golpe contra o governo legítimo da presidenta na vida das mulheres.

“Não existe mais garantia de direitos. As políticas neoliberais, como precarização, flexibilização, privatização e corte das políticas sociais foram – e são – absolutamente cruéis com as mulheres”, disse.

A ministra recordou a extinção imediata da Secretaria de Mulheres com status de ministério pelo governo Temer assim que este assumiu o poder, e também a destruição da PEC das Domésticas, com a implementação da Reforma Trabalhista, que trouxe prejuízos principalmente às mulheres negras.

“As mulheres brancas ainda estão resistindo aos trabalhos precarizados porque podem, já as mulheres negras estão sendo obrigadas a aceitar os trabalhos sem regulamentação, precarizados e intermitentes”, avaliou Eleonora.

A formalização do trabalho doméstico, que cresceu em 2014, um ano após a promulgação da PEC das Domésticas pela presidenta Dilma Rousseff, voltou a cair no Brasil depois do golpe de 2016. Em 2017, apenas 30% desses postos de trabalho eram com carteira assinada, segundo dados do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE).

O congelamento dos investimentos em saúde e educação pelo período de 20 anos aprovado por Michel Temer foi outro ponto destacado pela ministra.

“Nós somos maioria nos serviços públicos, principalmente na saúde e na educação, então, quando se restringe os investimento nessas áreas e se promove a privatização, as mulheres, sem dúvida, são as mais atingidas”, completou.

Geisa Marques, Comunicação Elas Por Elas

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