Em Lisboa, Queiroga é alvo de protestos em palestra sobre Covid-19
Coletivo Andorinha, formado por brasileiros e portugueses, organizaram a manifestação para esta terça-feira, 26. Ministro da Saúde recebeu convite da Faculdade de Medicina da Universidade de Lisboa (UL)
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Sob protestos nesta terça-feira, 26, o ministro da Saúde, Marcelo Queiroga, é alvo de brasileiros e portugueses que organizaram uma manifestação durante uma palestra de Queiroga sobre a Covid-19 em Lisboa, Portugal. Inicialmente presencial, ou seja, aberta ao público, a palestra ocorreu apenas online, devido aos protestos
Indiciado na CPI da Pandemia, do Senado Federal, e submisso ao gabinete das sombras, que sabota o combate ao Coronavírus no Brasil, Queiroga acredita ter propriedade para falar sobre as ações do Brasil no enfrentamento à Covid-19. Os manifestantes questionaram a autoridade do ministro brasileiro falar sobre “combate à pandemia” diante da morte de mais de 600 mil pessoas.
NÃO AO QUEIROGA GENOCIDA Manifestação de protesto contra a presença do ministro da morte Marcelo Queiroga (Saúde) nesta terça-feira na Universidade de Lisboa em Portugal. O ato foi promovido pelo Coletivo Andorinha com apoio da Casa do Brasil e Coletivo Maria Felipa. Veja vídeos. pic.twitter.com/1zKiuSaF6r
— Jornalistas Livres (@J_LIVRES) October 26, 2021
Indignados, os integrantes do Coletivo Andorinha – Frente Democrática Brasileira em Lisboa, formado por brasileiros e portugueses e outras organizações locais, organizaram os protestos nas redes sociais e um ato em frente ao portão de entrada da Faculdade de Medicina, Universidade de Lisboa (UL).
“Lamentável postura de uma instituição de ensino que, ao evocar liberdade acadêmica, promove um cúmplice da morte de mais de 600 mil brasileiros e brasileiras. Por este motivo, estaremos presentes, recebendo o ministro da morte do modo que ele merece, como já divulgado anteriormente”, escreveu o Andorinha.
Os ativistas destacam que “o relatório da CPI do Senado imputa a diversas autoridades que ocupam funções no governo federal, a particulares e a empresas o crime de responsabilidade pelas mais de 600 mil mortes no país”. E que, “entre os indiciados, estão incluídos o Presidente da República e alguns dos últimos Ministros da Saúde, incluindo Marcelo Queiroga”.
Manifestação de protesto contra a presença do ministro da morte Marcelo Queiroga na Universidade de Lisboa em Portugal. Ato promovido pelo Coletivo Andorinha com apoio da Casa do Brasil e Coletivo Maria Felipa.
Créditos: Tainara Machado pic.twitter.com/yPLNuz5iYA
— Jornalistas Livres (@J_LIVRES) October 26, 2021
E agora, Queiroga?
A coordenadora do Setorial Nacional de Saúde do Partido dos Trabalhadores (PT) e doutora em Bioética, Eliane Cruz, fala sobre a negação da ciência por parte de Queiroga e de sua omissão no combate à pandemia como a abolição do uso de máscaras.
“O des-ministro da saúde do Brasil é estudante de Bioética na Faculdade de Medicina da Universidade do Porto, em Portugal. Terá ele como sustentar a negação da ciência, a abolição do uso de máscaras, e principalmente o horror da pesquisa que utilizou corpos humanos praticada pela Prevent Senior, levando as pessoas à morte para gerar dados em favor da cloroquina? A meu ver, nada a ensinar”, enfatiza.
https://twitter.com/MarcoTisi/status/1452969705963130886
Da Redação, com informações do O Globo