“Fato inusitado” não pode paralisar o país, afirma Guimarães

Segundo o líder do governo na Câmara, José Guimarães (CE), a prioridade do governo é concluir a votação da lei que reduz a meta fiscal

Foto: Lula Marques/AGPT

O líder do governo na Câmara dos Deputados, José Guimarães (PT-CE), disse nesta terça-feira (25) que a prisão do senador Delcídio do Amaral (PT-CE) foi “inusitada” e “inédita” na história da republicana do Brasil, mas essa questão não pode paralisar o país. Segundo ele, a prioridade do governo é aprovar o projeto de lei que reduz a meta fiscal para 2015.

“Há uma questão inusitada. Um ineditismo na questão da prisão do Delcídio, mas temos prazo e urgência para concluir a votação. As coisas têm que caminhar em seus leitos normais, não podemos paralisar o país”, disse.

“Houve uma decisão do Supremo, uma decisão inusitada e cabe aos senadores, e principalmente ao Senado, dar uma solução ao problema”, completou.

O Senado votará ainda hoje a autoriza a decisão do Supremo Tribunal Federal (STF) sobre a prisão preventiva de Delcídio. Eles decidirão se mantém ou não a prisão, segundo pede a Constituição Federal.

Para Guimarães os senadores saberão enfrentar com “rigidez e transparência” essa questão. Segundo o deputado uma decisão do STF se cumpre, mas o Senado deve avaliar os áudios para saber o tamanho da situação e se houve ou não ameaça a ordem democrática.

“Claro que um fato desse a gente não pode deixar de estar abalado. Até porque é um amigo, um senador muito atuante. É um fato importante, inusitado e vamos aguardar o que o Senado poderá fazer de hoje para amanhã. Vamos ver se a gente constrói o bom senso”, ressaltou.

O líder afirmou ainda que esse não é um assunto que vai contaminar a agenda da Casa, que a base está tranquila para fazer as votações necessários para fechar a agenda econômica do país até o dia 10 de dezembro.

Por Danielle Cambraia, da Agência PT de Notícias

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