FGV: em 12 meses, inflação de famílias com renda até 2,5 mínimos cai para 3,27%

Índice foi registrado no acumulado até novembro de 2023. Na variação mensal, IPC-C1 recua de 0,26% para 0,19% entre outubro e novembro

Agência Brasil

Efeito Lula: queda na inflação favorece o consumo das famílias

O Índice de Preços ao Consumidor – Classe 1 (IPC-C1), que mede a variação do custo de vida para famílias com renda entre 1 e 2,5 salários mínimos mensais, caiu para 3,27% no acumulado de 12 meses até novembro, contra os 3,80% verificados até outubro, segundo o Instituto Brasileiro de Economia da Fundação Getúlio Vargas (IBRE/FGV). Em novembro do ano passado, o índice foi de 5,01%.

Na variação mensal, o IPC-C1 recuou de 0,26% para 0,19% entre outubro e novembro de 2023 – em novembro de 2022, o índice foi de 0,70%.

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Em novembro, foi registrada deflação de -0,09% no grupo Vestuário, de -0,26% em Saúde e Cuidados Pessoais, de -0,36% em Transportes, e de -0,12% em Comunicação.

Houve alta de 0,47% no grupo Alimentação, de 0,30% em habitação e de 0,93% em Educação, Leitura e Recreação.

A análise do IPC-C1 é importante porque a inflação não é percebida da mesma forma por todas as famílias. Cada uma tem o seu próprio perfil de consumo, que é orientado pela renda, pela composição (número de indivíduos e suas faixas etárias) e pelas preferências.

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As famílias de menor renda dedicam parcelas maiores dos gastos com alimentos, itens básicos para o sustento, enquanto as de maior poder aquisitivo despendem frações elevadas de seus orçamentos com serviços educacionais, saúde e lazer.

Da Redação, com Ibre-FGV

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