Florianópolis lança comitê em defesa de Lula e da democracia

Líderes políticos e sociais fizeram um ato de rua para lançar o comitê que defende o Estado de Direito. Mulheres em luta traçaram agenda de atividades

Ex-senadora Ideli Salvatti discursa na rua em ato que lançou comitê popular de defesa da democracia

O lançamento do Comitê em Defesa da Democracia e em Defesa de Lula ser candidato aconteceu na última sexta-feira (12) em Florianópolis.

O ato foi no centro da capital catarinense, e teve a presença de lideranças sindicais, movimentos sociais e partidos políticos, que reafirmaram o compromisso com a defesa do Estado Democrático de Direito, deixando bem claro: eleição sem Lula é fraude.

Em uma manifestação que misturou reflexões políticas com música e poesia – além de um pouco de chuva – foi precedido por uma reunião de lideranças dos movimentos de mulheres. Elas desenharam uma agenda de atividades para a próxima semana e a seguinte, tudo culminando com a ida de dez ônibus a Porto Alegre para acompanhar o julgamento de Lula no TRF-4, no próximo dia 24

A ex-senadora do PT-SC Ideli Salvatti resumiu o ânimo das que estão dispostas a lutar pelo Estado de Direito no Brasil: “O que move as mulheres catarinenses na defesa da Democracia e do Lula é o espirito de Anita Garibaldi:

Anita menina da verde laguna
Mulher farroupilha legaste tua fibra
Fizestes tuas filhas a todas mulheres
A todas mulheres do sul do Brasil
Um filho no braço, no outro um fuzil
Um filho no braço, no outro um fuzil

Neste sábado (13), acontece também o lançamento de comitês nos municípios catarinenses de Biguaçu, Palhoça, São José e Joinville.

Catarinenses estabelecem agenda de luta pela democracia para as próximas semanas

Comitês Populares

Os Comitês Populares em Defesa da Democracia e do Direito de Lula ser candidato à Presidência da República são uma articulação com o objetivo de envolver os movimentos sociais, populares, sindicais, artistas, sociedade civil e toda militância petista, assim como os partidos do campo democrático e popular.

“Desde o golpe sofrido após o impeachment da presidenta Dilma Rousseff, é preciso organizar a classe trabalhadora e setores médios da sociedade para a manutenção do processo democrático”, define a presidenta nacional do PT, senadora Gleisi Hoffmann.

Da Redação da Agência PT de Notícias

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