Focus Brasil: A conspiração bolsonarista contra o Brasil

Em dezembro, Bolsonaro e Daniel Silveira tramaram com o senador Marcos Do Val grampear o presidente do TSE, Alexandre de Moraes, para justificar um Golpe de Estado, relata a edição da Focus nº 82

A nova edição da Focus Brasil já está disponível (Imagem: Focus Brasil)

A nova edição da Focus Brasil, de número 82, já está disponível para leitura no site da Fundação Perseu Abramo. Em reportagem de capa, a revista aborda a trama na qual o senador Marcos Do Val revela que foi convidado em dezembro pelo deputado Daniel Silveira e o presidente Jair Bolsonaro para gravar clandestinamente o ministro do Supremo Tribunal Federal (STF), Alexandre de Moraes.

A ideia era justificar um Golpe de Estado. O caso tem versões contraditórias, envolve o GSI e coloca Bolsonaro fora da lei: ou prevaricou ou tramou contra a República. Os dois crimes dão cadeia, lembra a reportagem.

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Ainda na nova edição da revista traz uma entrevista com a cientista política Camila Rocha. Ela alerta que o bolsonarismo não depende do ex-presidente para manter-se em evidência e mobilizado, haja vista a concentração de extremistas no Congresso. “A gente tem que fazer com que os extremistas não possam respirar mais porque o absurdo é que a extrema-direita foi normalizada e a gente tem que ‘desnormalizar’ agora”, defende Rocha.

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A Focus também destaca um artigo assinado por Alberto Cantalice, no qual rebate o argumento da imprensa corporativa de que o impeachment fraudulento de Dilma Rousseff não foi um golpe. “É grande a desfaçatez de alguns veículos da mídia hegemônica, corresponsáveis pela quebra em série da legalidade democrática pós-reeleição da presidenta Dilma Rousseff”, escreve o diretor de Comunicação da FPA.

“Fingem não ver que a eleição de Jair Bolsonaro em 2018 nada mais foi do que o corolário golpista iniciado nas “jornadas de junho” de 2013, aprofundado pela farsa da Operação Lava Jato”, argumenta Cantalice. “A farsa montada, com ares de legalidade democrática se deu ao arrepio da correta interpretação da lei. Tanto é verdade, que o Tribunal de Contas da União apontou a inexistência das chamadas “pedaladas fiscais”, desmontando o enredo fraudulento que deu causa a deposição da presidenta eleita”, denuncia.

Leia a edição completa da Focus aqui.

Da Redação, com FPA

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