Focus: leia a repercussão das denúncias envolvendo o general golpista Heleno

Focus Brasil destaca depoimento do general Augusto Heleno à CPMI do Golpe, na semana passada, além dos áudios que comprovam a atuação antidemocrática do militar para impedir a posse de Lula. Confira

Agência Senado / Site do PT

O general golpista Augusto Heleno estampa a capa da nova edição da Focus Brasil

A Focus Brasil desta semana destaca o depoimento do general Augusto Heleno à CPMI do Golpe, na semana passada. O general golpista, que foi ministro-Chefe do Gabinete de Segurança Institucional (GSI) de Jair Bolsonaro, também aparece em áudios comprometedores, revelados pela Revista Fórum.

De acordo com a Focus, “o general da reserva atuou nos bastidores do governo insuflando a malta de golpistas adoradores do ex-capitão do Exército às vésperas da posse de Lula. Agora, ele tentou desqualificar a delação do tenente-coronel Mauro Cid, mentiu diante da CPI dos Ataques à Democracia”.

“As Forças Armadas não irão obedecer às ordens de um condenado pela Justiça [referência ao recém-eleito presidente Luiz Inácio Lula da Silva, que ganhara a disputa em outubro]…”, afirmou Heleno, em um dos trechos divulgados e reproduzidos pela publicação da Fundação Perseu Abramo (FPA).

Na seção Carta ao Leitor, o diretor da FPA Alberto Cantalice analisa os efeitos das redes sociais na comunicação dentro da disputa política contra o pensamento conservador. Para Cantalice, a direita soube utilizar melhor a tecnologia oferecida pelas chamadas “Big Techs” para construir suas narrativas falsas. ”A proliferação das notícias falsas e narrativas descoladas da realidade criaram um exército de divulgadores do caos em várias partes do mundo”, descreve o diretor.

“Na disputa de narrativas, a extrema-direita saiu na frente”, constata Cantalice. “Não se responsabiliza pelo que fala, nem ao menos se preocupa com a compreensão do interlocutor. Daí que divulga teorias conspiratórias em um momento de fragilidade e desconfiança, como na tragédia da pandemia da Covid-19”, observa. “Derrotar a narrativa ultrarreacionária não será uma tarefa fácil. Principalmente se estas contarem com a conivência dos CEOs das bigs techs. Mas, até os dias atuais, o que foi fácil para as forças progressistas?”, conclui Cantalice.

Na entrevista da semana, os jornalistas Bia Abramo e Guto Alves conversam com o ministro-Chefe da Secretaria de Comunicação da Presidência, Paulo Pimenta. O deputado federal pelo PT gaúcho detalhou as estratégias da comunicação institucional diante do desafio de pacificar um país rachado pela polarização política.

“Nosso grande desafio é dar uma resposta para esse setor da sociedade que entendeu que a vitória do Lula era a melhor opção para o Brasil”, explicou Pimenta. “Nós, da comunicação, estamos com o objetivo de mostrar como podemos devolver ao povo o que havíamos perdido. Por isso, a primeira fase da comunicação do governo foi trabalhar a ideia do “Brasil voltou” — que até se confunde um pouco com o “Lula voltou”. E mais: voltou melhor”, apontou o ministro.

A retirada de 3 milhões de famílias da linha da pobreza por meio do Bolsa Família também ganhou as páginas da revista. “Com isso, das 21,47 milhões de famílias contempladas pelo programa, 19,7 milhões (ou 92%) estão fora da linha da pobreza”, registra a publicação “Trata-se do maior índice de famílias beneficiárias fora da pobreza em toda a história do Bolsa Família, que completa 20 anos em outubro”, celebra a Focus.

Os 30 anos do seminal álbum “In Utero”, do finado Nirvana, são lembrados pela jornalista Bia Abramo na editoria de cultura. “Paradoxalmente, “In Utero” seria o disco mais difícil do Nirvana”, observa Abramo, sobre o disco lançado pouco menos de seis meses antes do fim do grupo, após o suicídio do compositor e vocalista, Kurt Cobain.

“Depois de surpreender o mundo com “Nevermind”, uma combinação agridoce de guitarras pesadíssimas (e sujas) com apelo pop inegável, o grupo decide, em seu terceiro disco de estúdio, radicalizar na direção mais autoral. Era uma aposta arriscada? Certamente, mas, desde que os amigos de colégio Kurt e Krist Novoselic se juntaram para tocar juntos (Cobain, na guitarra, Novoselic, no baixo) no final dos anos 1980, a história do que viria a ser o Nirvana, alguns anos à frente, é toda feita de riscos, apostas, idas e vindas”, aponta a jornalista.

“Ao mesmo tempo que atesta uma maturidade surpree n d e n t e para uma banda com tão pouco tempo de existência, o álbum anuncia um rompimento com o cenário mais bem comportado do grunge”.

Leia a edição da Focus na íntegra aqui.

Da Redação

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