Governo trabalha para aprovar a CPMF ainda este ano

Segundo o ministro da Secretaria de Comunicação Social, Edinho Silva, a aprovação da contribuição é prioridade do governo neste momento

Foto: Marcelo Camargo/Agência Brasil

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Após a reunião de coordenação política com a presidenta Dilma Rousseff, o ministro da Secretaria de Comunicação Social, Edinho Silva, disse nesta segunda-feira (9) que a aprovação da CPMF é prioridade e acredita na sua aprovação para ainda neste ano. O governo busca a conclusão das medidas do ajuste fiscal junto ao Congresso para que o Brasil retome o crescimento econômico.

O ministro disse acreditar na aprovação da recriação da CPMF para este ano porque tem dialogado com lideranças que entendem o momento pelo qual o Brasil está passando e, segundo ele, são responsáveis em suas decisões.

“O governo respeita as bandeiras e divergências partidárias naturais na democracia mas neste momento é fundamental que o Congresso Nacional coloque em primeiro plano os interesses do país para que a gente aprove as medidas que garantam a estabilidade fiscal”, afirmou à imprensa.

Sobre o projeto de repatriação de recursos, que deve ser votado esta semana, o ministro afirmou que o governo não quer correr o risco de o projeto gerar qualquer ilegalidade em sua finalidade.

“O que queremos é criar condições para que os recursos possam voltar com a base legal, para que possamos, por meio desses recursos, criar condições para resolver problemas internos”, disse.

“Em alguns momentos é fundamental que se coloque, acima de quaisquer outros interesses, os interesses do povo”, completou.

Edinho falou também sobre as acusações de lavagem de dinheiro, ocultação de bens e evasão de divisas contra o presidente da Câmara dos Deputados, Eduardo Cunha (PMDB-RJ).

Para ele, Cunha deve ter todas as condições de fazer sua defesa e afirmou que o governo espera que essa situação se resolva logo para que a “estabilidade política” necessária para a aprovação do ajuste fiscal seja retomada.

“Espero que o presidente da Câmara tenha todas as condições de fazer sua defesa e que se possa se utilizar de todo o nosso aparato legal, ou seja, o princípio do contraditório. Precisamos caminhar com estabilidade política. Sem ela ficará muito difícil aprovarmos as medidas econômicas necessárias”, afirmou.

Por Danielle Cambraia, da Agência PT de Notícias

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