Haddad: “O golpe tirou do RJ milhares de empregos”

O candidato à vice de Lula esteve em São Gonçalo para denunciar os retrocessos no estado. Ele falou também da importância de acatar decisão da ONU

Ricardo Stuckert

Fernando Haddad, Lindbergh Farias e Marcia Tiburi durante caminhada em São Gonçalo

Durante caminhada em São Gonçalo (RJ) na manhã desta terça-feira (28), o candidato à vice de Lula, Fernando Haddad, denunciou os resultados do golpe de 2016 para o estado do Rio de Janeiro. Haddad também falou sobre a importância da determinação da ONU que assegura o direito de Lula ser candidato.

“O golpe tirou daqui milhares de empregos, por destruir a indústria do petróleo e gás, um dos pontos estratégicos do governo Lula”, afirmou Haddad. Ele também relembrou de investimentos em educação, feitos durante os governos petistas, que resultaram na criação de diversos campi de universidade federais e institutos federais. “A demanda quando eu era ministro da educação era mão de obra e nós espalhamos universidades federais e escolas técnicas pelo país. Os Institutos Federais são as melhores escolas técnicas, importante para a qualificação da juventude. Hoje o trabalhador formado não consegue colocação no mercado de trabalho em sua área de formação”, denunciou Haddad.

Fernando Haddad em São Gonçalo

Lula é candidato sim

Fernando Haddad aproveitou a oportunidade para transmitir o recado do presidente Lula ao povo fluminense. “Trago um abraço do presidente Lula, com quem estive ontem. Ele está muito animado com a determinação da ONU. A organização mais importante do mundo determinou que Lula é candidato e deve ter seus direitos políticos preservados”, contou.

O ex-ministro da educação lembrou que o Brasil aprovou no Congresso Nacional o Pacto Internacional de Direitos Humanos e seus protocolos, o que torna obrigatório o cumprimento da determinação do Comitê de Direitos Humanos da ONU pelo Brasil. “Me perguntam se a ONU manda no Brasil. Eu respondo que não, a não ser que o Brasil tenha aprovado em seu Congresso um tratado internacional. E é por isso que a ONU deve ser ouvida”.

A expectativa é que a justiça eleitoral acate a determinação do Comitê de Direitos Humanos da Organização, já que aprovou no Congresso Nacional este tratado internacional garantindo que a decisão seja vinculante.

Por lula.com.br

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