Heitor Cláudio Leite e Silva: unidade das organizações operárias contra a reforma da Previdência

Nem bem retiraram os direitos trabalhistas e querem nos impor uma reforma previdenciária que, na verdade, é a destruição do sistema previdenciário

Antonio Cruz/Abr
Tribuna de Debates do PT

O mundo vive um momento de retrocesso nos direitos da classe operária de uma forma geral. Esse retrocesso fica evidente com os ataques na Europa onde a União Europeia, vívida pelos interesses da burguesia continental, exige dos Estados Nacionais o fim do Estado de Bem-Estar Nacional vigente desde o final da IIU Grande Guerra Mundial e que mantém um certo conforto aos trabalhadores europeus de uma forma geral.

Também, as privatizações são uma realidade para esses povos. Pilharam estados nacionais de países atrasados e, agora, não permitem que esses povos que fogem de guerras de interesses imperialistas, do sucateamento de suas nações para garantir a lucratividade dos especuladores dos países imperialistas, ingressem nos países onde a vida do trabalhador é um pouco melhor.

Na América não é diferente. Os EUA intervêm e colocam nos governos dos países ameríndios, governos alinhados com seus interesses. Sem a ilusão que tínhamos governos operários, pois, verdade, nem de longe os governos atendiam aos nossos interesses, ao menos, haviam governos que olhavam para as populações mais pobres, apesar, de governo de colaboração de classes que, sabíamos, levar-nos-iam a situação que vivemos hoje.

No Brasil, a classe trabalhadora sofre o maior ataque aos seus direitos na história do país. Nem bem retiraram os direitos trabalhistas e querem nos impor uma reforma previdenciária que, na verdade, é a destruição do sistema previdenciário. Não obstante, incluem ataques a direitos que nada tem a ver com previdência como isentar o patrão de pagar o FGTS aos aposentados! É uma provocação que merece uma reposta firme e rápida do PT e de nossas organizações!

E isso significa construirmos um canal de diálogo com o conjunto da classe trabalhadora. Chamar as organizações de trabalhadores, capitaneadas pela CUT e lutar pela manutenção de uma Previdência Pública Solidária e voltada ao conjunto dos trabalhadores, um direito inalienável do trabalhador.

A Frente Única dos Trabalhadores, dirigidos pelo PT e pela CUT e pelas organizações operárias.

Também, não será dentro das instituições que encontraremos saídas para os trabalhadores. Com isso, ao invés de Assembleia Nacional Constituinte, precisamos, isto sim, da mobilização operária em torno dessa luta e que barre a contrarreforma que nada mais é que um profundo ataque aos trabalhadores do país.

Só com a unidade da classe, conseguiremos derrotar a tentativa de destruição de nosso sistema previdenciário, das redes públicas de educação e de saúde e de nossos direitos trabalhistas.

Se não fizemos anteriormente, que façamos agora, pois é imperiosa nossa mobilização!

A independência política dos trabalhadores é a condição inexorável para restabelecermos um Estado de Direito e que atenda aos interesses daqueles que se sentem representados pelo PT, os trabalhadores!

– Não a Reforma da Previdência!

– Por Uma Frente Única Operária em Defesa do Sistema Previdenciário!

– Lula Livre Já!

Heitor Cláudio Leite e Silva – Coordenação Provisória do Setorial Nacional de Transportes e Dirigente do agrupamento Combate Pelo Socialismo, agrupamento que atua no PT

ATENÇÃO: ideias e opiniões emitidas nos artigos da Tribuna de Debates do PT são de exclusiva responsabilidade dos autores, não representando oficialmente a visão do Partido dos Trabalhadores

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