Lula na Band: “Governei um país que o povo tem saudade. E esse Brasil vai voltar”

No primeiro debate da campanha eleitoral, Lula mostrou que já foi capaz de tirar o Brasil da crise e dar dignidade ao povo. E avisa: quer voltar para fazer mais do que já fez

Ricardo Stuckert

Lula: “No nosso governo, os pobres foram respeitados. E é assim que vai voltar a ser” (foto: Ricardo Stuckert)

Ao participar do primeiro debate da campanha eleitoral, neste domingo (28), na TV Band, Lula teve a chance de lembrar tudo o que fez pelo povo brasileiro quando foi presidente e assumiu o compromisso de fazer ainda mais. “Não posso voltar e fazer menos que fiz”, disse.

Lula lembrou que pegou o Brasil destruído em 2003, com inflação acima de 10% e desemprego acima de 12%. E, depois de consertar a economia e promover a maior inclusão social da história, deu dignidade aos brasileiros.

“Era um país que o povo tem saudade. O país do emprego, em que o povo tinha o direito de viver dignamente e de cabeça erguida. E esse Brasil vai voltar”, garantiu.

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E, ao ouvir de uma participante que os feitos de seu governo “seriam fantasia”, Lula respondeu: “A senhora diz que não viu este país acontecer, mas o seu motorista viu, o seu jardineiro viu, a sua empregada doméstica viu”.

Os trabalhadores, ressaltou Lula, ainda se lembram do tempo em que podiam tomar café da manhã, almoçar e jantar e ver seus filhos entrando na universidade. “Os pobres cresceram, conquistaram cidadania, foram respeitados. E é assim que vai voltar a ser”.

Cidadania e respeito

Em diferentes momentos, Lula pôde lembrar o que acontecia no Brasil quando era ele o presidente. “O nosso governo foi marcado pela maior política de inclusão social, pela maior geração de emprego, pelo maior aumento de salário mínimo, pelo maior investimento na agricultura familiar, pela criação da lei geral da pequena empresa, pela criação do Super Simples”, elencou.

Ainda acrescentou: “O nosso governo foi o que mais investimento fez na educação, disponibilizou 51 milhões de hectares de terra para assentamento de pessoas; teve o menor desmatamento da Amazônia e foi respeitado como nunca no mundo”.

“Nada de escravidão”

Para o futuro, o compromisso de Lula é com o resgate dos investimentos na saúde e na geração de empregos com direitos. “Nada de escravidão no século 21”, defendeu.

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E se comprometeu também a recuperar o ensino público. “Vou convocar uma reunião com todos os governadores e com os prefeitos, para fazer um pacto contra o atraso educacional que a pandemia deixou e pelo corte de dinheiro que houve na educação”, anunciou.

Por fim, Lula lembrou que Jair Bolsonaro promete manter o auxílio de R$ 600, mas deixou a medida fora do orçamento do ano que vem e respondeu ao atual presidente, que teve a cara de pau de tentar atacá-lo com o tema da corrupção.

“Ele sabe as razões pelas quais eu fui preso. Foi para ele se eleger presidente da República, porque era preciso tirar o Lula. Eu, nesse processo todo, estou muito mais limpo do que ele ou qualquer parente dele, porque fui julgado, fui considerado inocente pela Suprema Corte e pela ONU”, argumentou.

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E concluiu: “E, agora, estou aqui candidato para ganhar as eleições e, aí sim, num decreto só, apagar todos os seus sigilos e descobrir do que é que você tem tanto medo”.

Da Redação

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