Mais Médicos: Edital abre contratação de mais de 6 mil profissionais

Edital contempla todas as regiões do país com vagas em todos os Estados. Poderão participar do Mais Médicos profissionais brasileiros e intercambistas, brasileiros formados no exterior ou estrangeiros; Confira

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Saúde: Governo Lula abre mais de 6 mil vagas no Mais Médicos. Foto: Divulgação

O presidente Lula autorizou a abertura de mais de 6 mil vagas em todo o Brasil para o programa Mais Médicos. O edital com vagas para todas as regiões do país foi lançado pelo Ministério da Saúde (MS) e contempla mais de 1.000 postos inéditos na Amazônia Legal.

Relançado há pouco mais de um mês pelo governo Lula, o programa social retoma para o povo brasileiro a garantia de atendimento médico aos moradores das periferias, cidades do interior e às comunidades vulneráveis, como indígenas e quilombolas.

Com 6.252 vagas e investimento de R$ 712 milhões, os municípios brasileiros vão repor profissionais em localidades que deixaram de ser atendidas no governo de Bolsonaro. De acordo com o MS, as vagas serão distribuídas em 2.074 municípios.

Até o final de 2023, o total de 15 mil vagas serão preenchidas com atuação de mais de 28 mil médicos em todas as regiões, beneficiando 96 milhões de brasileiros e brasileiras.

Acesse o edital e confira as vagas em seu Estado

No Centro-Oeste, são 368 vagas de reposição; 37 de ampliação, com total de 405 oportunidades. No Nordeste, são 1235 vagas de reposição, 111 de ampliação, totalizando 1346.

Na região norte, são 687 vagas de reposição, 852 de ampliação, com total de 1539. Na região Sudeste, são 1848 vagas de ampliação, e na região Sul, são 1114 vagas de ampliação.

Regiões de alta vulnerabilidade

O Programa Mais Médicos vai atender 47% das regiões em situação de vulnerabilidade social no país. Serão 1.118 vagas para aos municípios de extrema pobreza e 1.857 para contemplar a categoria alta e muito alta de vulnerabilidade. Outras 666 vagas (10,6%) estão indicadas para os municípios do G100, com cidades de 100 mil habitantes e baixo rendimento per capita.

Nos municípios de média vulnerabilidade, o total de vagas oferecidas nessa primeira etapa do edital é de 1.721 vagas, com 27,5% do total de oportunidades do edital. As outras 14,3% serão vagas de reposição para os demais municípios.

Para a coordenadora do Setorial Nacional de Saúde do PT, Eliane Cruz, o retorno do Mais Médicos representa para o país um passo muito importante para que o Brasil volte a disponibilizar o acesso do povo aos serviços de saúde.

“O Mais Médicos é uma possibilidade real de melhorar a situação da saúde para a povo desse país. Ele já foi um programa muito bem avaliado em 2011 e 2012, no governo Dilma com Padilha como ministro e é muito importante para que possamos fazer o Brasil voltar a respirar, a viver mais e com maior qualidade de vida”.

Leia aqui sobre como vai funcionar o novo Mais Médicos

Prazo de adesão dos municípios

Outra informação importante é que os gestores das prefeituras devem indicar quantas vagas pretendem preencher em cada localidade do total autorizado pelo edital. O prazo para adesão ou renovação dos municípios ao Mais Médicos é até esta terça-feira, dia 25.

“Um dos mais importantes méritos do programa Mais Médicos é a prioridade para a formação no SUS, no trabalho das unidades básicas, pois é no cotidiano dos serviços de saúde que são vividos os problemas e construídas soluções, através de um processo de aprendizado permanente”, destaca a ministra da Saúde, Nísia Trindade.

Ouça o boletim da Rádio PT sobre o edital do programa Mais Médicos:

Médicos no interior e nas periferias

Marco nos governos Lula e Dilma, o programa Mais Médicos foi lançado em julho de 2013 e resolveu um problema histórico no Brasil de falta de doutores nas periferias das grandes cidades e no interior do país.

O programa contratou 18.240 profissionais, que atenderam 63 milhões de brasileiras e brasileiros. Em 2016, quase metade dos municípios brasileiros só tinham médicos contratados pelo programa, que, mesmo assim, foi alvo de desmonte até ser extinto por Bolsonaro.

Da Redação, com informações do MS

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