Movimentos pressionam governo e Congresso pela prorrogação do auxílio emergencial
Nesta quarta-feira (10), na Câmara dos Deputados, a Frente pela Renda Básica no Congresso Nacional e movimentos populares como a CMP promovem ato em defesa da aprovação da prorrogação do auxílio emergencial no valor de R$ 600 até o fim da pandemia e, em seguida, a aprovação de um projeto estruturado de renda básica permanente
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Com mais de 230 mil mortes por covid-19 e passando dos 9,5 milhões de casos de infecção pelo coronavírus – grande parte por omissão e descaso do governo Jair Bolsonaro – partidos de oposição, frentes, movimentos sociais e populares, entre eles a Central de Movimentos Populares (CMP), lutam pela garantia do auxílio emergencial no valor de R$ 600 até o fim da pandemia.
Na manhã desta terça-feira (9), integrantes da Frente Brasil Popular, da qual a CMP faz parte, se reuniram para, entre outras pautas, definir ações que intensifiquem a pressão para que se garanta o valor de R$ 600 e não os R$ 200 que Bolsonaro está propondo, e por apenas três meses.
A proposta do governo de agora remete à mesma apresentada de 2020 e recusada por movimentos e partidos que representam a classe trabalhadora. Na época, Bolsonaro propôs R$ 200 porque estava sob pressão, mas não queria dar valor nenhum. Com muita luta conseguiu-se a liberação dos R$ 600, considerados insuficientes, mas que atendem necessidades mínimas para que o povo viva com o mínimo de dignidade.
Sem o auxílio emergencial, milhões de pessoas votaram a passar fome e a viver em situação de vulnerabilidade. Cortado em dezembro do ano passado, a falta do auxílio tem aumentado os índices de pobreza e de miséria no país. São cerca de 63 milhões de brasileiros vivendo abaixo da linha da pobreza (com até R$ 178 mensal por pessoa) e outros 20 milhões de brasileiros vivendo abaixo da linha da pobreza extrema (com até R$ 89,00 mensal por pessoa), um cenário de abismo social sem precedente na história do país.
“Temos um quadro assustador de morte no nosso país, mais de 14 milhões de desempregados, a pobreza e a miséria aumentando cada dia e o presidente da República preocupado em liberar a compra de armas, invadir terras indígenas, grilar terras, favorecer o agronegócio. Essas são as prioridade do governo Bolsonaro. Quem tem fome tem pressa. O povo precisa da volta do auxílio já”, defende Raimundo Bonfim, coordenador nacional da CMP.
Partidos de oposição e movimentos populares lutam também por uma renda básica permanente. Nessa quarta-feira (10), na Câmara dos Deputados, a Frente pela Renda Básica no Congresso Nacional e movimentos populares como a CMP promovem ato em defesa da aprovação da prorrogação do auxílio emergencial no valor de R$ 600 até o fim da pandemia e, em seguida, a aprovação de um projeto estruturado de renda básica permanente.
Mais informações:
Raimundo Bonfim – coordenador nacional da CMP
Silene Santos – assessora de imprensa CMP (11) 9 7683-2499
Central de Movimentos Populares