Número de brasileiros em universidades dos EUA cresce 51%

EUA são o destino da maioria dos estudantes do Ciência sem Fronteiras. Brasileiros se destacam no exterior.

Em cinco anos, o número de estudantes brasileiros em cursos de graduação nas universidades dos Estados Unidos (EUA) aumentou em cerca de 51%. Dos de 8,7 mil universitários registrados, em 2010,  esse número saltou para  13,2 mil em 2014. O aumento é atribuído ao sucesso do programa Ciência Sem Fronteira, do governo federal, criado em 2011.

Os dados indicam clara preferência dos estudantes brasileiros pelas instituições norte americanas. São 21.911 pessoas nos EUA, contra 8.946 no Reino Unido, 6.546 na França, 6.409 no Canadá e 5.733 na Alemanha.

Em relação à área de estudo, as Engenharias e demais áreas tecnológicas são as mais procuradas, com 33.520 bolsas. Isso representa 93% das inscrições em graduação. Em seguida, estão as áreas de Biologia, Ciências Biomédicas e Saúde, com 12.775 e a Indústria Criativa, com 6.252 bolsas.

O governo espera alcançar a meta de 89.940 bolsas no exterior, em 2015. Serão 64 mil bolsas para graduação sanduíche – modalidade em que parte do estudos são feitos alguma instituição estrangeira – 15 mil para doutorado sanduíche; 4,5 mil para doutorado pleno e 6,4 para pós-doutorado.

Talentos – O brasileiros Tereza Barros, Eduardo Henrique, Gabriela Oliveira, Jessica Dias e Carlos Grande, todos da área da engenharia, estudam na Budapest University of Technology and Economics e integram a equipe da plataforma ambiental global Greenwill, como desenvolvedores internos. Lá, participam de projetos de sustentabilidade ambiental e de eventos e congressos relacionados à área.

O assistente de pesquisa Joaquim Justino Netto participa do desenvolvimento de um novo instrumento para reduzir lesões em cirurgias laparoscópicas. O protótipo da nova agulha foi desenvolvido pelo professor Al-Habaibehm, da  Nottingham Trent University, no Reino Unido.

O programa Ciência sem Fronteiras é fruto da parceria entre os ministérios da Ciência, Tecnologia e Inovação (MCTI) e da Educação (MEC), por meio do Conselho Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico (CNPq), da Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior (Capes)  e das secretarias de Ensino Superior e de Ensino Tecnológico do MEC.

Por Guilherme Ferreira, da Agência PT de Notícias.

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