Outra vez, gás de cozinha sobe 4,4% nas refinarias da Petrobras

Desde a nova política da empresa imposta no governo Temer, preço do botijão de 13 quilos subiu R$ 5. Aumento prejudica sobretudo mais pobres.

Pedro Ventura/Agência Brasília

A Petrobras anunciou nesta quarta-feira (4) mais um aumento. O preço do gás de cozinha nas refinarias vai subir 4,4%. Isso significa que o combustível que preenche o botijões de 13 quilos ficará um real mais caro já nas refinarias, sem contar os impostos e o lucro das distribuidoras.

Em menos de um ano, de setembro para cá, o gás para botijão de 13 quilos vendido às distribuidoras subiu R$ 5. Essa alta pesou no bolso do consumidor, que passou a pagar em média 20% a mais na hora de abastecer a própria casa.

Dados da Agência Nacional do Petróleo (ANP) mostram que o preço médio do botijão cresceu quase R$17,00 desde a posse de Michel Temer e subiu mais de 15 vezes. Durante o último ano antes do golpe, o gás custava R$ 53,63. Em junho desse ano, segundo a ANP, já alcançou R$ 70,60 –  em alguns estados, um único botijão chega a custar R$ 115.

Esses aumentos sucessivos levaram cerca de 1,2 milhão de famílias a trocar o gás por alternativas mais baratas para cozinhar no ano passado. Entram nessa conta a lenha, o carvão e o álcool, que faz explodir o risco de queimaduras. Os dados foram divulgados pelo IBGE em abril.

A explicação para o fenômeno é simples: a política do ex-diretor Pedro Parente, que associa o preço da gasolina, do diesel e do gás de cozinha ao vaivém diário dos mercados internacionais e submete a Petrobras aos interesses do capital estrangeiro. Sob o pretexto de uma crise, o golpe entrega de mão beijada campos do pré-sal, importa petróleo que poderia ser refinado no Brasil, gera empregos lá fora, golpeia o Brasil e fere de morte os mais pobres. 

Da Redação da Agência PT de Notícias

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