Pedido de prisão de Lula é medida midiática, critica Rui Falcão

Presidente nacional do PT diz confiar que a juíza Maria Priscila Veiga Oliveira, de São Paulo, não atenderá a esse pedido “transloucado”

Foto: Paulo Pinto/Agência PT

O presidente nacional do Partido dos Trabalhadores, Rui Falcão, classificou como “medida midiática” o pedido de prisão do ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva por parte do Ministério Público de São Paulo. Em coletiva de imprensa nesta quinta-feira (10), os promotores José Carlos Blat, Cássio Conserino e Fernando Henrique Araújo informaram que ofereceram a denúncia contra o ex-presidente.

“O pedido de prisão preventiva vai na linha daquilo que já estava sendo feito por esse promotor (Conserino) e seus parceiros, de, sem provas, denunciar o presidente Lula”, criticou, ao dizer que a medida causa “indignação”.


Em entrevista a jornalistas em São Paulo, Falcão disse estar “confiando” que a juíza Maria Priscila Veiga Oliveira, de São Paulo, não atenderá a esse pedido “transloucado”. “Essa é a nossa expectativa. O presidente está muito tranquilo e nós estamos muito tranquilos”, reforçou. Ele participou, na tarde desta quinta, de reunião do Instituto Lula com dirigentes do PT, Central Única dos Trabalhadores (CUT), Movimento dos Trabalhadores Rurais Sem Terra (MST) e o ministro da Fazenda, Nelson Barbosa.

“Eu não tenho preocupação porque seria um contrassenso, uma ignomínia, qualquer juiz que fosse, conceder esse pedido sem qualquer fundamento, simplesmente para criar um fato midiático”, completou, ao dizer que não há nenhum “cabimento” no pedido. 

O presidente do PT voltou a criticar a conduta do promotor responsável pelo caso. “Um procurador que antes mesmo de ouvir qualquer pessoa já tinha dito para uma revista que iria denunciar o ex-presidente não merece credibilidade, não tem imparcialidade e portanto acho que nenhum juiz vai atender esse pedido”, afirmou. 

Sobre mobilizações em defesa do ex-presidente e da democracia, Rui ressaltou que a legenda trabalha, neste momento, com os atos dos dias 18 e 31 de março, convocados pela Frente Brasil Popular.

“Temos dito aos militantes para não aceitarem provocações e não entrarem em confronto”.

Da Redação da Agência PT de Notícias

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