Polícia civil intercepta plano de milicianos para executar Freixo

Relatório confidencial da Polícia Civil, divulgado pelo O Globo, mostra que um policial militar e dois comerciantes planejaram executar o deputado na próximo sábado (15)

(Tomaz Silva/Agência Brasil)

Rio de Janeiro - O deputado estatual, Marcelo Freixo, durante audiência pública da CPI do Senado que investiga o assassinato de jovens Brasil, na sede da OAB Rio

Nove meses depois da execução de Marielle e Anderson, o deputado estadual Marcelo Freixo (PSOL-RJ) surge como novo alvo da milícia carioca em relatório da Polícia Civil do Rio de Janeiro. Segundo o jornal O Globo,  um policial militar e dois comerciantes, ligados a um grupo de milicianos da Zona Oeste, planejaram executar Freixo durante uma agenda no próximo sábado (15) em Campo Grande. A atividade, que realmente estava agendada segundo nota do próprio parlamentar, era com crianças e professores de uma rede privada do Rio.

A presidenta nacional do PT, a senadora Gleisi Hoffmann, revelou muita preocupação com o aumento da violência política no país. “É estarrecedora a revelação de que Marcelo Freixo esteve na mira dos mesmos assassinos de Marielle e Anderson. A violência política não pode ficar impune nem pode ser naturalizada em nosso país”, criticou Gleisi.

Segundo o documento da Inteligência da polícia do Rio, ao qual O GLOBO teve acesso, os três nomes citados já eram investigados por um suposto vínculo em grupos paramilitares da Zona Oeste há pelo menos cinco anos. Também aparecem no controle de operações ilegais da máfia dos caça-níqueis e do jogo do bicho.

Um dos citados chegou a trabalhar como assessor e cabo eleitoral de um político investigado sob a suspeita de chefiar uma milícia naquela região.

Da Redação da Agência PT de Notícias com O Globo

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