Preço da cesta básica cai em 14 das 17 capitais pesquisadas pelo Dieese

Este é o quinto mês seguido em que o valor dos alimentos essenciais apresenta queda na maior parte das cidades analisadas

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Efeito Lula: como prometido pelo presidente durante a campanha, comer está ficando mais barato

A Pesquisa Nacional da Cesta Básica de Alimentos, realizada mensalmente pelo Dieese (Departamento Intersindical de Estatística e Estudos Socioeconômicos), continua mostrando que o preço dos alimentos vem caindo durante o governo Lula.

No último levantamento, o departamento constatou que, em setembro, o valor da cesta básica caiu em 14 das 17 capitais pesquisadas. É o quinto mês seguido em que o preço do conjunto de produtos essenciais tem queda na maior parte das cidades analisadas. Em maio, o preço caiu em 11 das 17 capitais; em junho, em 10; em julho, 13; e em agosto, em 16.

No mês passado, as cidades com as maiores quedas foram Brasília (-4,03%), Porto Alegre (-2,48%) e Campo Grande (-2,32%). As três cidades onde houve aumento foram Vitória (3,18%), Natal (3,06%) e Florianópolis (0,50%).

Não é só o Dieese que tem anotado queda no preço dos alimentos. No mês passado, outros dois levantamentos mostraram que comer tem ficado mais barato no Brasil, como prometeu Lula durante a campanha presidencial.

Dados do IPCA-15 mostraram que os preços dos alimentos recuaram quatro meses seguidos, de junho a setembro. E, segundo o IPC (Índice de Preços ao Consumidor), o preço da carne teve a maior queda dos últimos cinco anos.

Sobre a pesquisa do Dieese

A Pesquisa Nacional da Cesta Básica de Alimentos é um levantamento contínuo dos preços de um conjunto de produtos alimentícios considerados essenciais. Implantada em São Paulo em 1959, a partir dos preços coletados para o cálculo do Índice de Custo de Vida (ICV), foi ampliada ao longo dos anos, até ser realizada em 17 capitais.

Os itens básicos pesquisados foram definidos pelo Decreto Lei nº 399, de 30 de abril de 1938, que regulamentou o salário mínimo no Brasil e está vigente até os dias atuais. O decreto determinou que a cesta de alimentos fosse composta por 13 produtos alimentícios em quantidades suficientes para garantir, durante um mês, o sustento e bem-estar de um trabalhador em idade adulta. 

Ouça o Boletim da Rádio PT:

Os bens e quantidades estipuladas foram diferenciados por região, de acordo com os hábitos alimentares locais. Os dados permitem a todos os segmentos da sociedade conhecer, estudar e refletir sobre o valor da alimentação básica no país.

Da Redação, com informações do Dieese

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