Rui Falcão anuncia que defesa do legado do PT será prioridade em 2016

O presidente Nacional do PT ressaltou também a importância de retomar às bases eleitorais e aos movimentos sociais para impedir o retrocesso na política brasileira

Brasília- DF29-10- 2015 Rui Falcão fala durante reunião do Diretório Nacional do PT. (Foto: Lula Marques/Agência PT)

O presidente Nacional do PT, Rui Falcão, anunciou nesta quinta-feira (29) que o foco das campanhas eleitorais do partido será defender o “legado” deixado pelo PT para o Brasil.

“A defesa do PT e do nosso legado estará no centro das nossas campanhas políticas”, declarou, em entrevista coletiva nesta quinta-feira (29), após a reunião do Diretório Nacional do PT, em Brasília.

O dirigente ressaltou também a importância de retomar às bases eleitorais e aos movimentos sociais para impedir o retrocesso na política brasileira. “Nossas campanhas precisam ser cada vez mais militantes, ligadas aos movimentos de base”, disse.

Na ocasião, Rui Falcão também voltou a defender a aprovação de temas importantes para retomar o crescimento econômico do País, como a CPMF, a taxação de grandes fortunas, a Desvinculação de Receitas da União (DRU) e a repatriação de recursos.

Questionado sobre a postura que os parlamentares petistas devem adotar em relação ao presidente da Câmara, Eduardo Cunha (PMDB-RJ), que enfrenta denúncias de corrupção na Lava Jato, o dirigente foi enfático ao afirmar que, para este episódio, cabe à Cunha “responder na justiça e no Conselho de Ética” da Casa.

“Ele tem prazo para exercer direito de defesa, que é algo que nós defendemos sempre, embora para o PT tenha a presunção da culpa, ao invés da defesa”, disse.

Campanha de ódio – Rui Falcão criticou também a ofensiva da oposição que, segundo ele, cria um ambiente de ódio e atua apenas para defender o “quanto pior, melhor”. Para ele, a “oposição desconhece a soberania popular”, por isso tenta derrubar a presidenta.

O presidente do PT alertou que “os partidos de oposição são beneficiados pela mídia monopolista” e atuam de maneira para desestabilizar a política econômica brasileira.

Sobre a possibilidade do ex-presidente Lula disputar as eleições de 2018, Rui Falcão não confirmou a decisão do petista, mas ressaltou ser um desejo dele e da militância.

Por Michelle Chiappa, da Agência PT de Notícias

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