Secretário do governo confessou: Bolsonaro quer mesmo acabar com o reajuste do Mínimo

“Imagine essas pessoas que já ganham pouco, o aposentado à beira da morte, perdendo ainda mais”, disse o economista Raul Velloso à coluna de Chico Alves, no Uol

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Com os preços dos alimentos pela hora da morte, Bolsonaro e Guedes defendem acabar com a reposição da inflação. Foto: Site do PT

Bolsonaro tenta desviar do assunto, mas não tem como fugir: o plano dele e de Guedes é acabar com o salário mínimo e as aposentadorias e pensões. Primeiro, durante quatro anos, não deram aumento real, agora não querem sequer repor a inflação. Isso com os preços dos alimentos pela hora da morte.

Em audiência na Câmara dos Deputados, em junho deste ano, o secretário Especial do Tesouro e Orçamento, Esteves Colnago, admitiu o crime (veja no vídeo abaixo). Diante dos deputados, ele defendeu que o salário mínimo e as aposentadorias e pensões não devem ter correção automática pela inflação. Segundo ele, o governo deveria pegar parte da reposição da inflação devida aos trabalhadores “para fazer investimento”.

O plano de Bolsonaro e Guedes não poderia ser mais criminoso. “Imagine essas pessoas que já ganham pouco, perdendo ainda mais, o aposentado à beira da morte”, disse o economista Raul Velloso à coluna de Chico Alves, no Uol. “O orçamento que deveria ser usado para o bem-estar dos brasileiros vai piorar a vida de quem mais precisa”, alertou Velloso.

O que eles querem, questionou o senador Paulo Paim (PT-RS) em seu perfil no Twitter?. “O governo Bolsonaro fuzilou a Política Nacional de Valorização do Salário Mínimo, PIB + inflação. Agora não vai nem repor a inflação. 100 milhões de trabalhadores e 36 milhões de aposentados prejudicados”, denunciou.

Da Redação

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