“Seu voto pode ajudar a retomar a democracia”, diz Haddad no RJ

Candidato à presidência esteve em Campo Grande no Rio de Janeiro e falou ao povo sobre seu plano de governo nas áreas de economia, segurança e saúde

Ricardo Stuckert

Fernando Haddad, candidato de Lula à Presidência, participa de caminhada em Campo Grande

O candidato Fernando Haddad participou de caminhada em Campo Grande, no Rio de Janeiro, nesta terça-feira (2) e falou ao povo sobre o plano de governo nas áreas de economia, segurança, saúde e educação. “Precisamos interromper as reformas do Temer apoiadas por três candidatos (Geraldo Alckmin, Jair Bolsonaro e Marina Silva), que visam cortar os direitos trabalhistas com a reforma e aumento do Imposto de Renda dos mais pobres, com uma alíquota única para todo mundo”.

Haddad disse que tem candidato que quer aumentar os impostos dos mais pobres. “Na prática isso significa que quanto menos dinheiro tiver no bolso, menos o povo vai comprar e o empreendedor ou microempresário será afetado, porque terá menos gente comprando”. Para Haddad, o que acontece na economia hoje é um ciclo vicioso e quanto mais cortar o direito do povo, mais o consumo irá cair, então não haverá investimento e por isso não tem emprego.

Na área de segurança, Haddad mencionou que o tema hoje é estadual e os estados não estão dando conta, mas o que tem que ser feito é diferente do que acontece hoje no Rio de Janeiro. “Nós temos que ter mais polícia civil e federal no Rio de Janeiro. A polícia federal vai vir para cá com a inteligência que tem para combater o crime organizado que se formou aqui”.

Haddad explicou que irá federalizar a investigação de alguns crimes para que a polícia militar e civil possam fazer o seu trabalho no combate ao homicídio, ao feminicídio, ao roubo e ao estupro.

Sobre saúde, o candidato afirmou que a atenção básica melhorou, mas que ainda há muito a fazer com relação à média complexidade – o médico especialista, a equipe de saúde. “Nós vamos estender o Mais Médicos, a formação multiprofissional para a saúde melhorar, sobretudo de especialidade. O povo pede mais atenção na especialidade”.

Em educação, Haddad lembrou de quando foi ministro de Lula e ajudou a incluir o negro, o pobre e o filho do trabalhador nas universidades. Em seu governo, irá atuar fortemente no Rio de Janeiro, uma vez que o ensino médio estadual não vai bem lá. “Nós vamos adotar o ensino médio estadual para todo jovem brasileiro promover um desempenho adequado no Enem, poder fazer uma universidade ou ir para o mercado de trabalho que nós vamos aquecer gerando emprego”.

Por lula.com.br

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