“Minha dor não é nada perto das famílias de 270 mil vítimas”
Em coletiva em São Bernardo, Lula presta solidariedade aos familiares dos mortos por Covid-19 e afirma que “Bolsonaro não sabe o que é ser presidente”
Em coletiva em São Bernardo, Lula presta solidariedade aos familiares dos mortos por Covid-19 e afirma que “Bolsonaro não sabe o que é ser presidente”
Jornada Nacional “Vacina Para Todos Já” mantém pressão pelo acesso universal e gratuito a imunizantes contra a Covid-19. Em audiência com o presidente do Senado, Rodrigo Pacheco (DEM-MG), nesta quarta-feira (24), o deputado Rogério Correia (PT-MG) discutiu a vacinação para os profissionais da educação e tratou do adiamento e não votação da PEC Emergencial que desvincula gastos mínimos com áreas sociais. “Saímos otimistas, mas, ao mesmo tempo, pedimos à sociedade brasileira que continue se mobilizando”, afirmou Correia. “Não se pode voltar às aulas, sem que haja vacinação”
Após o STF aprovar a compra de vacinas contra a Covid-19 por estados e municípios, mesmo as que não têm registro na Anvisa, gestores estaduais já negociam a aquisição de imunizantes com os laboratórios fabricantes. Governos petistas também estão empenhados na compra de vacinas dos laboratórios Sinovac, Astrazeneca/China e Astrazeneca/Serum-Índia, além da Sputinik V, da União Química.
Um mês e meio após as festas de fim de ano, quadro sanitário é de descontrole, com o registro de 1.105 mortes diárias em média, o maior número desde o início da pandemia. Já são 239.294 vítimas fatais e 9,8 milhões de pessoas infectadas pelo vírus. “Dias atrás registramos 1.452 mortes para a doença em um único dia. A nova cepa já foi encontrada em diversas cidades. E, ainda assim, Bolsonaro vira as costas para a população para aplicar sua política de morte”, acusa o ex-ministro da Saúde e deputado federal Alexandre Padilha (PT-SP)
Em sessão no Senado, ministro da Saúde volta a admitir despreparo ao afirmar que o governo terá “muita dificuldade de coordenar as ações” no país. Plano de vacinar toda a população até o fim do ano não detalha cronograma nem quais imunizantes serão utilizados. Senador Rogério Carvalho (PT-SE) criticou duramente a morosidade da Saúde no processo.”O risco é, ao demorar ao vacinar, já ter uma cepa não suscetível à vacina”, cobrou o senador. País pode demorar até quatro anos para concluir imunizações, apontam especialistas
Em entrevista ao jornalista Kennedy Alencar, do ‘UOL’, ex-prefeito de São Paulo e ex-ministro da Educação responsabilizou o presidente Jair Bolsonaro por pelo menos 150 mil mortes em decorrência da pandemia e pela “situação de caos no país”. Fernando Haddad defendeu ainda a retomada imediata do auxílio e uma campanha nacional de vacinação. “Sem essas duas providências, vamos passar por um semestre muito difícil no Brasil por única responsabilidade do governo federal”
Com pandemia em descontrole, governo Bolsonaro tenta desovar 1 milhão de testes que irão vencer em abril. “Que nome a gente dá pra um governo que deixa a Covid-19 se espalhar e o povo morrer e ainda quer empurrar testes que estão para vencer para o Haiti?”, questiona a presidenta do PT, deputada Gleisi Hoffmann. Ministro do TCU aponta “crime de lesa-pátria”. Desgaste aumenta pressão por impeachment
“A distribuição equitativa das vacinas COVID-19 pelos países é mais do que um imperativo moral: é a única maneira de resolver a emergência de saúde pública mais urgente de nosso tempo”, afirma secretário-geral Jagan Chapagain. Relatório da organização revela que, desde o início das imunizações, quase 70% das doses foram aplicadas nos 50 países mais ricos do mundo. No fim da fila, Brasil corre risco de ficar sem cobertura vacinal. Pazuello terá de explicar no Senado péssima atuação do governo, que até agora só imunizou 1,44% da população
Retirada de exigência da fase 3 de testes no país pela Anvisa, nesta quarta-feira (3), é decisiva para a liberação do uso emergencial da vacina russa. O fim do entrave é uma reivindicação do governador da Bahia, Rui Costa, e de autoridades de saúde. ”É uma vitória importante nesta nossa luta para garantir mais doses para vacinar brasileiros e brasileiras”, comemorou Rui Costa. Sputnik tem eficácia de 91,6% contra o vírus da Covid-19
Estudo publicado na prestigiada revista científica ‘Lancet’ confirmou boa resposta imunológica após testes feitos com 20 mil voluntários. Em um cenário incerto para uma cobertura vacinal em massa no país, cresce a pressão para que a Anvisa libere o uso emergencial do imunizante russo. “Alemanha e Inglaterra já estão analisando a vacina Sputnik V. Por aqui, a Anvisa continua com exigências burocráticas, dificultando o processo para aquisição da vacina, enquanto milhares de pessoas morrem diariamente no Brasil” cobra o governador da Bahia, Rui Costa
Em resposta ao caos econômico e sanitário causado pelo desgoverno Bolsonaro, Setorial Nacional de Saúde e Comissão Executiva do partido apresentaram conjunto de medidas para enfrentar crise no último dia 22. “O orçamento federal falha na obrigação de manter e ampliar equipes de saúde, abastecer as redes e fortalecer o parque industrial nacional para produção de vacinas em quantidade suficiente para atender toda a população e isola-se no campo internacional no momento em que o mundo se une para sobreviver a pandemia”, aponta nota técnica
Em reunião da comissão externa que trata da pandemia do coronavírus na Câmara, o general da reserva Ridauto Fernandes comentou a falta de oxigênio na capital amazonense. “Abre o leito, bota o paciente e ele vai morrer asfixiado no leito. E aí, vai adiantar abrir o leito?”, questionou Fernandes. Mutação do vírus já circula pelo país e preocupa especialistas. País registra terceiro maior dia de óbitos desde o início do surto, com 1.439 mortes
“A burocracia não pode ser mais importante que salvar vidas”, cobra o governador da Bahia. Na segunda-feira (25), a Anvisa informou o Supremo Tribunal Federal que não pode liberar o uso emergencial do imunizante russo sem aval técnico do órgão. Argentina, Bolívia, Venezuela, Paraguai e México estão entre os países que assinaram acordo para o uso da Sputnik V.