Terroristas promovem novo ataque à infraestrutura elétrica do país

Linha de transmissão de 440 kilovolt (kV) “Assis-Sumaré” é operada por concessionária do grupo Taesa, que confirmou a retirada de várias peças de sustentação de sua estrutura

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Novo ato de sabotagem atinge rede de transmissão de energia em São Paulo

Outra rede de transmissão de energia elétrica no país foi sabotada nesta quinta-feira, 12, em Rio das Pedras (SP). O novo ataque atingiu a rede de alta tensão de energia elétrica que integra o Sistema Interligado Nacional (SIN) e afetou a linha de 440 kilovolt (kV) “Assis-Sumaré”.

A rede, operada por concessionária do grupo Taesa, é o quarto caso de ataque a torres de transmissão de energia desde os atos de terrorismo de bolsonaristas contra as sedes dos Três Poderes, em Brasília, no domingo.

Na madrugada de segunda-feira, 9, três torres foram derrubadas e outras estruturas ficaram danificadas, de acordo com informações da Agência Nacional de Energia Elétrica (Aneel). Os ataques ocorreram no Paraná e em Rondônia.

O deputado federal, Zeca Dirceu (PT-PR), classificou a ação como terrorista e criminosa.

“É mais um capítulo vergonhoso daqueles que não se conformam com o resultado da eleição e estão reiteradamente cometendo crimes”, disse o deputado que vai assumir em fevereiro a liderança do PT na Câmara.

Zeca Dirceu também afirmou que todos os criminosos serão identificados e punidos. “As nossas lideranças já estão auxiliando e buscando junto às instâncias adequadas as providências necessárias”.

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As ações terroristas também tiveram como alvo as refinarias da Petrobras, com o objetivo de provocar desabastecimento de combustíveis no país, além do blecaute de energia elétrica.

A invasão das sedes dos Três Poderes, combinada com a sabotagem à infraestrutura do país, evidenciam a sincronia de um ataque ao Estado brasileiro, com objetivo de promover o caos social.

Tentativa criminosa

A transmissora de Rio das Pedras informou em relato preliminar ter registrado “claras evidências de tentativa criminosa de derrubada da torre ao retirar várias peças de sustentação de sua estrutura”. Equipes foram enviadas para o local para recompor as “treliças, na tentativa de evitar maiores danos”.

A Agência Nacional de Energia Elétrica (Aneel) confirmou ao jornal Valor Econômico que a ação foi criminosa. O Ministério de Minas e Energia (MME) e as autoridades de segurança pública estão cientes do novo ato de sabotagem.

“A empresa está atuando nas avarias detectadas. Não houve dano significativo nas instalações de transmissão e não ocorreu interrupção do fornecimento de transmissão de energia”, informou a Aneel.

Da Redação, com informações do Valor Econômico

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