2022 será ano de resgate do Brasil e da Petrobras, diz coordenador da FUP

Deyvid Bacelar reforça resistência contra desmonte de uma das maiores produtoras de petróleo do mundo e documentário desmente Bolsonaro sobre preços dos combustíveis

FUP

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De empresa estratégica para o desenvolvimento nacional sob os governos Lula e Dilma, a Petrobras virou “dor de cabeça” nas palavras do presidente Jair Bolsonaro.

Não se engane: trata-se de mais uma fake news do presidente da República, que está preocupado em desmontar e privatizar a maior empresa brasileira, deixando por sua omissão os preços dos combustíveis estourarem o orçamento dos brasileiros.

Uma empresa desacreditada e taxada como vilã pelo preço do litro de gasolina estar batendo os R$ 10 em alguns estados torna mais fácil vender à população a sua completa privatização.

Felizmente, este cenário está apenas na visão daquele que é considerado por 48% dos entrevistados, segundo o Datafolha, como o pior presidente da história do Brasil.

Em mensagem de fim de ano a trabalhadores e trabalhadores do setor, a Federação Única dos Petroleiros (FUP) convoca a categoria a seguir resistindo aos desmontes da empresa e lutar em defesa da soberania nacional.

Para o coordenador geral da FUP, Deyvid Bacelar, a mudança de rumos do Brasil e da Petrobras em 2022 será possível graças à mobilização da categoria contra o desmonte de uma das maiores produtoras de petróleo e gás do mundo e às eleições presidenciais de 2022.

O descontrole da política de preços dos combustíveis, que desde o governo Temer tem seu preço atrelado ao dólar, fica ainda mais evidente quando se compara o gasto na hora de abastecer o tanque em relação a outros países.

Segundo a FUP, ao colocar 35 litros de gasolina, o motorista brasileiro compromete cerca de 25% do salário mínimo. Já em países como os Estados Unidos, Itália e Argentina esse percentual fica entre 3% e 6,2%.

Deyvid Bacelar também relata riscos crescentes que a categoria está exposta em decorrência de privatizações do sistema Petrobras, fechamento e venda de unidades, redução do quadro de pessoal em meio à pandemia, perda de direitos históricos e ações de um governo negacionista como o de Bolsonaro.

Para contrapor às mentiras de Bolsonaro, a FUP e a Associação Nacional dos Petroleiros Acionistas Minoritários da Petrobrás (Anapetro) produziram o documentário “A Mentira Como Combustível”.

O curta-metragem apresenta o drama dos trabalhadores e a responsabilidade do governo na definição dos valores da gasolina, do diesel e do gás de cozinha.

Segundo o coordenador da FUP, o documentário cumpre o papel de explicar porque o governo Bolsonaro é o maior responsável pelo Brasil ter a gasolina mais cara do mundo.

Da Redação, com site da FUP

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