Membros do Parlasul pedem informações à Argentina sobre entrada de foragidos da justiça brasileira no país

De acordo com relatos divulgados na imprensa, pelo menos 65 brasileiros acusados da tentativa de golpe em janeiro de 2023 entraram ilegalmente no país nos últimos meses

Marcelo Camargo/Agência Brasil

Brasileiros que participaram dos atos golpistas de 8 de janeiro estariam foragidos na Argentina, conforme relatos divulgados na imprensa brasileira

Na quinta-feira (13), membros do Parlamento do MERCOSUL – Parlasul da Argentina e do Brasil enviaram uma nota à inistra da Segurança da Argentina, Patricia Bullrich, solicitando informações sobre a possível entrada ilegal no país de mais de 65 fugitivos acusados da tentativa de golpe no Brasil.

Na carta, solicitaram informações oficiais sobre a situação de um grupo de cidadãos brasileiros acusados da tentativa de golpe de Estado ocorrida em 8 de janeiro de 2023 na República Federativa do Brasil e que entraram ilegalmente na República Argentina”. Nesse sentido, o senador Humberto Costa (PT-PE) declarou: “Esta é uma consulta muito importante entre os membros do Parlasul e o governo argentino. Nossos países fazem parte de um bloco e é importante que, de acordo com os tratados e no âmbito da cooperação judicial, eles possam fornecer informações precisas uns aos outros” e acrescentou: “Especialmente quando se trata de fugitivos da justiça envolvidos em uma tentativa de golpe de Estado”.

Da mesma forma, o deputado argentino Gabriel Fuks disse: “O que estamos exigindo da ministra Bullrich é a ratificação das informações sobre a entrada de mais de 100 pessoas processadas pela tentativa de golpe do ano passado no Brasil. Em particular, nossa preocupação é que isso possa ter tido algum tipo de coordenação local, dadas as declarações do deputado federal Eduardo Bolsonaro e sua presença na Argentina”.

A nota foi enviada com a assinatura dos parlamentares do bloco “Unión por la Patria”, Gabriel Fuks, Victoria Donda, Franco Metaza e Cecília Nicolini e do senador brasileiro e senador pelo Partido dos Trabalhadores, Humberto Costa. Os membros do Parlamento do Mercosul perguntaram à ex-candidata presidencial e atual ministra da Segurança da Argentina, Patricia Bullrich, se há “registros da entrada ou presença dos acusados”.

Leia a íntegra da nota enviada à ministra Patrícia Bullrich

Assessoria Parlasul/Deputados do Union por la Patria

 

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