Precisamos apresentar um novo futuro para a juventude, defende Jefferson Lima

Em roda de diálogo sobre o ‘Brasil que queremos’, o secretário nacional da Juventude do PT debateu o tema com o sociólogo Emir Sader e outros convidados

O Brasil que a juventude quer foi o tema do debate realizado nesta sexta-feira (30) entre o sociólogo Emir Sader e o secretário nacional de Juventude do PT, Jefferson Lima.

Para Jefferson, o Partido dos Trabalhadores à frente do governo implementou um conjunto de políticas, com foco na distribuição de renda, que “colocou a juventude em outro patamar”.

“O Brasil hoje tem uma nova sociedade, e principalmente uma nova juventude, que praticamente só viveu os governos do PT e não conseguiu acompanhar e nem lembrar dos governos anteriores”, afirmou.

“Precisamos disputar essa nova sociedade e principalmente essa nova juventude, saber qual o Pais que esses jovens querem construir, quais as suas demandas. Nosso desafio hoje é apresentar um novo horizonte, um novo futuro para essa juventude”, acrescentou o secretário da JPT.

Emir Sader destacou que as mudanças no Brasil nos últimos 12 anos não são retratadas na mídia. “Qualquer jornalismo descente mostraria essas mudanças. O Brasil não tem memória, porque a imprensa apaga a memória”, afirmou.

Ao falar da violência policial contra os jovens negros no País, o sociólogo disse que a opinião pública legitima essas ações da polícia. “Se não tem segurança para todos, não tem segurança pra ninguém. Só assim vamos conseguir mudar essa realidade do genocídio dos jovens negros no Brasil”, ressaltou.

Mediado pelo jornalista e diretor do ‘Brasil 247’ em Brasília, Paulo Moreira Leite, o debate Roda Viva faz parte do projeto “O Brasil que queremos”, coordenado pelo sociólogo. Além de Sader e Jefferson, também participaram do debate o Rapper Flávio Renegado; a Bolsista do ProUni na UDF, Ludmila Miranda; e a diretora do Sindicato dos Bancários, Talita Régia.

O Rapper Flávio Renegado afirmou que o ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva deu início a um novo Brasil e que o acesso ajudou a transformar o jovem negro da periferia. “Quem não reconhece isso não mora no mesmo Brasil que eu. A grande elite desse País não aguenta ver pobre pensando, tendo opinião, se manifestando. Mas nós não vamos voltar a trás no que já conquistamos e queremos mais”, enfatizou.

Segundo ele, “a memória pode até ser curta, mas a barriga lembra. Quem antes não tinha o que comer, hoje tem”.

A bolsista do ProUni, Ludmila Miranda, fez questão de contar sua experiência. “Sem a bolsa do ProUni, eu dificilmente teria conseguido fazer faculdade e hoje posso ter um futuro melhor por conta disso. Por ser bolsista e por ser negra, sei que isso incomoda os outros e senti isso na pele”, destacou.

Da Redação da Agência PT de Notícias

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