Adultos e crianças desmaiam de fome em filas de centros de saúde

Nas consultas médicas, em centros de saúde do SUS, em São Paulo, pessoas desmaiam de fome e buscam comida. Funcionários pedem doações e fazem vaquinhas entre si para a compra de cestas básicas

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Em São Paulo, pessoas desmaiam de fome em unidades de saúde

“É o rastro destruidor de uma política que despreza os mais vulneráveis”, destaca o deputado Alexandre Padilha (PT/SP) sobre o cenário paulistano com adultos e crianças que procuram os postos de saúde para pedirem comida diante da fome.

Com 29 milhões de pessoas sem acesso a uma dieta saudável, 19 milhões de pessoas com fome e 117 milhões em situação de insegurança alimentar, o Brasil segue sofrendo com os retrocessos do governo de Jair Bolsonaro, que colocou o país de volta no Mapa da Fome.

A árdua realidade das famílias brasileiras as leva pedir ajuda nas unidades de saúde do Sistema Único de Saúde (SUS) por alimento. Pessoas idosas e crianças pedem comida durante as consultas, conforme relato de enfermeiras e funcionários, que pedem doações e fazem vaquinhas entre si para a compra de cestas básicas.

Em uma situação desoladora, pessoas desmaiam nos postos de atendimento por falta de alimentação.

O deputado federal, Alexandre Padilha (PT/SP), afirma que há uma rede de proteção social que foi construída ao longo de anos no Brasil e que vem sendo desmontada por Bolsonaro desde o congelamento por 20 anos dos investimentos públicos.

Audiências públicas no Congresso

Conforme Padilha, foram convocadas três audiências públicas sobre a fome que afeta os povos indígenas, especialmente os povos Yanomamis, que sofrem ações de garimpo e constantes violências; sobre a prorrogação dos recursos para o Programa de Aquisição de Alimentos (PPA), que adquire alimentos por meio da agricultura familiar de áreas quilombolas; e a fome que afeta as crianças e adolescentes.

Acesse as convocações das audiências, abaixo:

“É preciso retomar a transformação”

A deputada federal, Maria do Rosário (PT/RS) e ex-ministra dos Direitos Humanos afirma que o país precisa de uma reversão urgente para retomar a transformação que os governos do PT iniciaram.

“Infelizmente, estamos vendo um retrato do Brasil de 2021, comandado por Bolsonaro. Pessoas procurando comida nos postos de saúde, pois estão desempregadas. Insegurança alimentar por todos os lados atingindo mulheres grávidas e crianças. É um quadro terrível, que precisa ser revertido urgentemente. Precisamos de um projeto de Brasil que prioriza as pessoas e não o mercado financeiro, como Bolsonaro e Guedes têm feito. É necessário retomar a transformação que os nossos governos começaram, urgentemente.”

Legado do PT no combate à fome

A segurança alimentar e nutricional dos brasileiros sempre foi premissa para o Partido dos Trabalhadores (PT).

As políticas de combate à fome como o programa social Fome Zero, lançado em 2003 pelo presidente Lula, levaram o Brasil a sair do Mapa da Fome, anunciado pela Organização das Nações Unidas para a Alimentação e a Agricultura (FAO).

Conforme a FAO, em 2014, a fome moderada ou severa atingia 11% da população brasileira.

No governo de Bolsonaro, antes mesmo da pandemia, esse índice chegou a 16% e, agora, um em cada cinco brasileiros passam fome. Em 2020, chegamos a 24% de brasileiros com fome.

Da Redação, com informações do UOL

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