Antecedente de Emprego sobe 1,8% e retoma tendência positiva

Indicador mostra melhoria da confiança na economia nos próximos seis meses e percepção de queda no desemprego pelas famílias de renda mais baixa

Camila Domingues/ Palácio Piratini/ Fotos Públicas

O Indicador Antecedente de Emprego (IAEmp) voltou a subir 1,8% em março, alcançando 73,8 pontos. A alta – segundo avaliação do Instituto Brasileiro de Economia da Fundação Getulio Vargas (Ibre/FGV) – representa uma retomada da tendência positiva no mercado de trabalho.

O indicador formulado pelo instituto é feito a partir das Sondagens da Indústria e de Serviços e do Consumidor, e tem o intuito de antecipar a tendência do desempenho do emprego. A melhoria no grau de satisfação atual dos negócios, assim como o grau de otimismo com a evolução dos negócios nos seis meses seguintes contribuíram para o indicador positivo — ambos tiveram melhora de 4,5%.

Já o Indicador Coincidente de Desemprego recuou em março 0,2%, para 97,5 pontos. “Esta é a terceira queda consecutiva do indicador, sinalizando acomodação da taxa de desemprego neste primeiro trimestre”, informa a FGV. Nesse índice,  a classe de renda familiar de R$ 2.100,00 foi a que mais contribuiu para a queda.

Para essa faixa, a percepção de desemprego caiu 7,2%. Isso significa que as classes mais baixas tem uma percepção maior de melhoria do mercado de trabalho nos próximos meses.

“Alguns grupos estão mais otimistas em relação ao futuro”, afirma o pesquisador Fernando Holanda, da FGV. “Há uma queda no ritmo de deterioração do mercado de trabalho”, diz ele.

Da Redação da Agência PT de Notícias

 

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