13 histórias de Comitês Populares de Luta para você se inspirar
Já são milhares de Comitês espalhados pelo Brasil; selecionamos aqui treze experiências legais que mostram as diversas formas como os Comitês podem funcionar
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1. Há que endurecer, mas sem perder a alegria jamais!
Ocupar os espaços do bairro, conversar com as pessoas e debater política com alegria, festa e cultura. Essa é a proposta do Comitê Popular de Cultura Alegria, inaugurado no bairro carioca da Gávea, com uma grande festa animada pelo bloco ‘Polvo com Lula’. As próximas atividades planejadas pelo Comitê são a montagem de um telão para uma sessão de cinema ao ar livre e uma ação nos pontos de ônibus da Gávea. Esta ação vai se chamar “A que ponto chegamos”.
A partir do meme que viralizou nas redes, a ideia é ir aos pontos de ônibus do bairro para conversar sobre o aumento do preço dos alimentos e da gasolina. “A gente vai tentando misturar um pouco de festa, de cultura e de política e assim vamos encontrando os caminhos”, contou a roteirista e organizadora do Comitê Alegria, Jô Hallack.
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2. Contra a mentira! Comitê Evangélico é lançado para combater fake news
Os evangélicos são diversos e plurais e não é verdade que haja alguns poucos líderes que sejam os porta-vozes e representantes de todos. Foi o que demonstrou a professora e colaboradora do Conselho Mundial de Igrejas, Magali do Nascimento Cunha no debate organizado pelo Instituto Lula, “Os evangélicos e o combate às notícias falsas”.
O encontro foi a primeira atividade do Comitê Evangélico Unificado (CEU), criado com o objetivo de melhorar as formas de diálogo com o segmento e fortalecer o combate às notícias falsas no ambiente digital. A atividade aconteceu no dia 30 de abril, no Sindicato dos Jornalistas de São Paulo.
Além da professora Magali do Nascimento Cunha, a atividade contou com a presença do pastor Ariovaldo Ramos, coordenador da Frente de Evangélicos pelo Estado de Direito, o diretor do Instituto Lula, Paulo Okamotto, e o diretor da Escola Nacional de Formação Política do PT, Gilberto Carvalho.
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3. Me dê sua mão e vamos juntas!
Em Natal, no Rio Grande do Norte, mulheres de várias regiões do Estado se encontraram para formar o Comitê Popular de Luta das Mulheres Petistas. Uma feijoada marcou o encontro das apoiadoras que discutiram os desafios para reeleição da governadora Fátima Bezerra e eleição de Luiz Inácio Lula da Silva para presidente do Brasil.
Além de reafirmar apoio às pré-candidaturas de mulheres petistas para a Câmara Federal e Assembleia Legislativa. “Os Comitês Populares têm o papel de preparar as pessoas para os desafios que temos e teremos. Nós, mulheres, entendemos essa tarefa e estamos mobilizadas para seguir em luta contra Bolsonaro. Porque a gente bem sabe: quando uma luta é sem as mulheres, ela fica pela metade”, destacou a secretária de Mulheres do Rio Grande do Norte e vereadora de Natal (RN), Brisa Bracchi (PT/RN).
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4. Você corta um verso, eu escrevo outro
Tendo em vista que é estratégico em governos autoritários atacar diretamente a Cultura, o Coletivo de Cultura Mineira com Lula tem desenvolvido discussões sobre políticas públicas com intuito de apresentar sugestões e propostas para desenvolver um plano de Cultura Nacional.
Para além das discussões, o grupo tem desenvolvido diversas ações na capital mineira, como o Lulaço no Mercado de Belo Horizonte, o coral mil vozes com Lula, e faixaços em pontos estratégicos da cidade. O ator e diretor de teatro do grupo Leela, Munish, protagonizou recentemente a performance “Ditadura Nunca Mais”, na Praça Sete, em Belo Horizonte.
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5. Eu ponho fé é na fé da moçada
A juventude está com Lula! Depois de organizar mais ações para impulsionar a tiragem do primeiro título, as juventudes têm reunido em um Comitê Nacional várias entidades, partidos e movimentos para planejar ações dos Comitês.
A agenda unificada conta com agitação nas sextas-feiras com a tag #SextouComLula e com uma programação que busca contemplar os locais e datas em que o segmento se mobiliza, como as festas de São João, bares e baladas.
6. Trabalhadores de todo Brasil, uni-vos!
Diferentes categorias de trabalhadoras e trabalhadores têm feito discussões sobre como elevar sua participação na política para ampliar os direitos sociais e trabalhistas. Já são inúmeros os Comitês Populares de Lutas em defesa dos trabalhadores: Comitê da Mercedes Benz, no ABC, da Caixa Econômica, dos Bancários, dos Jornalistas de São Paulo, Contag, Apeoesp, Correios.
Além disso, as centrais sindicais planejam ações nos bairros e locais de trabalho e a CUT realiza ações com a Brigada Digital.
7. O petróleo é nosso!
É o caso do Comitê dos Petroleiros que busca destinar os recursos do pré-sal para fins sociais é imprescindível para termos um país justo e soberano. Com o objetivo de defender o Sistema Petrobras das privatizações que vem sofrendo, foi criado o Comitê Popular de Luta dos Petroleiros, nesta quinta, 9 de junho, no Rio de Janeiro.
Lançado pela Federação Única dos Petroleiros (FUP), o Comitê irá estabelecer diálogos com a população, através de trabalho de conscientização da importância da retomada dos investimentos da Petrobras no Brasil, com geração de emprego e renda.
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8. Um arco-íris de lutas
Os Comitês Populares LGBTI+ já estão mobilizados para buscar de forma coletiva cada passo para um diálogo com toda a sociedade, na defesa da diversidade e na luta contra o preconceito.
“Os Comitês são um importante espaço para nossa organização. E será um espaço permanente, onde será possível ter a diversidade de pensamentos, de estratégia e construção. Os Comitês Populares LGBTI+ se somam na tarefa de reconstruir esse país e falar sobre a nossa diversidade com nossas cores”, disse Janaína Oliveira, coordenadora do Comitê Nacional LGBTI+ do PT.
9. Nas redes, nas ruas e na raça!
Há vários Comitês e ativistas digitais nas diferentes redes sociais. A proposta dos Comitês Virtuais é ocupar as redes de maneira organizada. E não faltam iniciativas legais como o Comitê de Criadores de Conteúdo do TikTok, o Comitê Estrela que atua em tuitaços, o Comitê Lula Libre Brasil Livre de Santa Catarina, o Geringonça de São Paulo e grupo de WhatsApp que servem para organizar melhor as atividades através do binômio “redes e ruas”.
Os Comitês Virtuais têm referência no site do Lula (lula.com.br), no Lulaverso, nas ações Verdade na Rede e também nas páginas das redes sociais e no site comitepopular.org.br
10. Com os gamers também!
A pluralidade de comitês é tão rica quanto à cultura brasileira. Tem até comitê de “gamers” que tem como objetivo elaborar propostas da área e também reunir a moçada Geeks (os chamados nerds). O Comitê Virtual Lula Play está começando as suas atividades e está de portas abertas para novos membros. Rolou uma identificação com o tema? Vem de Zap.
11. Luta sem fronteiras
Os Comitês Internacionais já estão espalhados em diversos países – como Argentina, Itália, França, Suíça, Reino Unido, Portugal e Espanha – que organizam ações voltadas para os brasileiros e brasileiras que moram no exterior. Já são inúmeros Comitês espalhados pelo mundo e a maioria deles vêm de experiências anteriores de comitê como o Comitê Lula Livre.
Esses comitês buscam alinhar as datas principais da campanha no Brasil ao calendário de atividades, por exemplo, quando Lula lançou o Movimento Vamos Juntos pelo Brasil, foram realizadas ações de transmissão do discurso do ex-presidente.
12. A terra é pra quem trabalha
Os Comitês Populares do Campo também estão organizados nas roças, assentamentos e acampamentos. Já em março houve o lançamento nacional da Campanha de Formação de Comitês no assentamento Eli-Vive, em Londrina. De lá para cá, várias atividades de agitação e propaganda estão sendo realizadas para espalhar “a palavra dos comitês” no interior dos estados e do país.
13. Muita coletividade na quebrada
Nas grandes cidades a bandeira da participação popular através do Comitê também está presente. Estamos em todos os estados do Brasil, nas capitais e em grandes centros urbanos como em Heliópolis, que realizou um grande encontro para iniciar as suas atividades no último final de semana. Além do Comitê Popular de Luta de Heliópolis, há outros que trabalham nas periferias das cidades e que também fazem ações de solidariedade.
Da Redação/Comitê Popular de Luta