Bolsonaro abusa de crianças para atacar uso de máscaras
“Vi a imagem do presidente da República arrancando a máscara de uma criança de colo. Bolsonaro não tem respeito pela vida”, denunciou Lula
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Em visita ao Rio Grande do Norte nesta quinta-feira (24), o presidente Jair Bolsonaro ultrapassou todos os limites em sua campanha pela disseminação do coronavírus entre os brasileiros.
Em evento em Natal, abaixou a máscara de uma criança de colo ao cumprimentar apoiadores e também incentivou uma menina de 10 anos a retirar a sua proteção.
Vi a imagem do presidente da República arrancando a máscara de uma criança de colo… Bolsonaro não tem respeito pela vida. Se a CPI precisava de um crime dele pra propor a cassação está feito. É um genocida.
— Lula (@LulaOficial) June 25, 2021
“Vi a imagem do presidente da República arrancando a máscara de uma criança de colo… Bolsonaro não tem respeito pela vida. Se a CPI precisava de um crime dele pra propor a cassação está feito. É um genocida”, afirmou Lula em entrevista para a TVPT nesta sexta-feira, 15.
O primeiro crime contra a saúde pública aconteceu enquanto o presidente cumprimentava apoiadores em visita ao estado. De acordo com a Folha de S. Paulo, Bolsonaro retirou a máscara de proteção contra a Covid-19 de um menino.
Bolsonaro arrancar a máscara de uma criança em meio a uma aglomeração enorme é criminoso! E se ela for contaminada e morrer? É assim que o dito defensor da família age c/ crianças? Esse genocida é um engodo! No fim das contas é perverso e egoísta e precisa ser contido c/ urgência
— Gleisi Hoffmann (@gleisi) June 25, 2021
O segundo ato criminoso de Bolsonaro aconteceu durante a solenidade de vistoria técnica da Barragem de Oiticica, em Jucurutu (RN), em que incentivou uma menina de 10 anos a retirar a máscara, enquanto ela recitava uma poesia na abertura da solenidade.
As atitudes de Bolsonaro contrariam as orientações sanitárias de especialistas e da Organização Mundial de Saúde (OMS) para a necessidades do uso de máscaras. Os ataques de Bolsonaro ao uso de máscaras mantém sua estratégia criminosa de “contaminação de rebanho”.
Da Redação