Bolsonaro nunca mais: o Brasil não merece um presidente tão desumano

Bolsonaro mostrou que não era uma pessoa séria e confiável desde os primeiros dias de governo. Mas, na pandemia, se mostrou um ser frio e desumano

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Falta de ar: Bolsonaro em uma das várias vezes em que fez pouco caso da pandemia (foto: Reprodução)

No próximo domingo, 30 de outubro, segundo turno das eleições, o Brasil pode se livrar não só de todas as maldades que Jair Bolsonaro e Paulo Guedes já fizeram e ainda planejam fazer na economia. 

O país tem a chance também de enxotar um presidente que nunca honrou o cargo que ocupa. Um presidente que não trabalha por seu povo, mas se dedica a mentir e a criar mais e mais tumulto.

Bolsonaro escolheu criar confusão e atacar a democracia desde o começo. Em maio de 2019, quando tinha menos de cinco meses na Presidência, ele já apoiava manifestações que pediam a volta da ditadura e o fechamento do Congresso e do STF.

Não é estranho, então, que seu governo chegue ao fim com um de seus maiores aliados, Roberto Jefferson, resistindo a uma decisão do Supremo e tentando matar policiais federais com tiros de fuzil e granadas.

Da mesma forma, não é surpreendente que um presidente que dizia que só não estuprava uma deputada porque a achava feia termine o mandato dizendo que “pintou um clima” entre ele e adolescentes de 14 anos.

Bolsonaro, o primeiro a…

Bolsonaro é o primeiro presidente a ter um mentirômetro, de tanto que falta com a verdade. É também o primeiro que já homenageou milicianos e que já defendeu a tortura e o assassinato de adversários políticos. É ainda o primeiro a ter uma família inteira que pratica rachadinha e sai comprando imóveis em dinheiro vivo. 

Bolsonaro foi o primeiro presidente a colocar desmatador no Ministério do Meio Ambiente e negacionista no Ministério da Saúde. Foi o primeiro a colocar pastores para decidir que prefeitos receberiam verba da educação. E o primeiro a estimular mais a compra de armas do que a leitura.

Ele é o primeiro presidente brasileiro a utilizar a morte de uma rainha para fazer comício durante os dias de luto de outra nação. É o primeiro que fica isolado quando vai a encontros internacionais e o primeiro a usar a Assembleia da ONU para mentir e dizer que não está desmatando a Amazônia.

Um presidente desumano

Tudo isso já seria motivo de sobra para um povo se envergonhar e se revoltar com seu presidente. Mas Bolsonaro fez coisa muito pior. Não se importou com os mais pobres e permitiu a volta da fome. E, quando o mundo foi ameaçado por uma pandemia, ele escolheu deixar seu povo morrer.

Disse que a Covid-19 era uma gripezinha, riu de quem estava com a doença e chegou a imitar as pessoas que morriam por falta de ar. Recomendou remédios que não funcionam, fez campanha contra a vacina e chegou a atrasar a compra das doses que eram oferecidas ao Brasil.

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Enquanto as pessoas morriam aos milhares, dizia que não é coveiro, que as pessoas tinham que parar de mimimi, e não deixava de passear de jetski nem de fazer motociatas com o dinheiro público.

Bolsonaro parece um presidente fanfarrão. Mas, na verdade, ele é desumano. Só um ser muito insensível, que não se preocupa com a vida de seus compatriotas, continuaria agindo com tanta falta de seriedade durante uma pandemia mortal. Mas foi o que Bolsonaro fez. E o Brasil perdeu quase 690 mil vidas.

Da Redação

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