SUS destaca o Brasil entre países com sistema de saúde inclusiva

Sistema Único de Saúde foi fator determinante para a classificação do país (19º) entre 40 países pesquisados pelo levantamento Health Inclusivity Index

Foto: Igor Evangelista

Atendimento médico prestado pelo SUS pesou na classificação do Brasil em ranking mundial

O Brasil ficou na 19ª posição num ranking que faz a medição do quanto o sistema de saúde disponível em 40 países é considerado como inclusivo às suas respectivas populações. A informação é do jornal Valor Econômico e foi divulgada nesta quarta-feira (10).

Na classificação do Brasil, um fato que pesou de maneira determinante foi o Sistema Único de Saúde (SUS), programa de atendimento médico público e altamente democrático.

Esses dados fazem parte de um levantamento – batizado de Health Inclusivity Index – produzido pela empresa de pesquisa do Grupo Economist (também dono da revista britânica “The Economist”) e University College London. O estudo é patrocinado pela farmacêutica Haleon, dona de marcas como Advil, Sensodyne, Centrun e Eno.

Para a elaboração desse ranking mundial, os critérios considerados foram as políticas públicas adotadas em cada país, assim como os investimentos públicos em saúde, infraestrutura e mão de obra profissional, educação para a saúde, cultura de cuidados e participação social.

O Reino Unido é o país que ficou com a primeira colocação no ranking, seguido de Austrália, França, Alemanha e Suécia. O Brasil registrou um total de 72 pontos, um pouco acima da média global que foi de 69,3 pontos e superior ao índice de 65,6 pontos obtido na América Latina.

O estudo do Grupo Economist destaca ainda que, apesar do SUS ser um programa inclusivo, há problemas de acesso a medicamentos, que tem custo elevado aos brasileiros. Outro ponto que também foi destacado é a concentração de profissionais da saúde em grandes centros urbanos, em detrimento de áreas remotas.

Esses problemas estão na mira do governo Lula e deverão ser priorizados pelo Ministério da Saúde, através de programas que permitam um maior acesso a medicamentos e também ao atendimento médico, como o Mais Médicos, relançado pelo atual governo em março deste ano. O programa abrirá 15 mil vagas para médicos, com prioridade para o atendimento a áreas remotas do país.

Da Redação, com jornal Valor

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