Confiança no Brasil: consumidor do país é o 4º mais otimista do mundo, diz pesquisa

Segundo o Ipsos, melhora das projeções de alta da economia em 2024 fez o índice de confiança aumentar 1,9 ponto em fevereiro, na comparação com janeiro

Agência Brasil

Otimismo: dados da pesquisa confirmam o acerto das políticas adotadas pelo governo Lula para para reaquecer a economia

A série de avanços econômicos conquistados durante o governo Lula e a melhora das projeções de crescimento do Produto Interno Bruto (PIB) em 2024 ajudaram a aumentar, em fevereiro, a confiança do consumidor brasileiro, que passou a ser o quarto mais otimista do mundo, segundo levantamento mensal do Instituto Ipsos.

O assunto foi destaque na edição do jornal Valor Econômico de segunda-feira (11).

Em fevereiro, segundo a notícia, o Índice de Confiança do Consumidor (ICC) calculado pelo Ipsos aumentou 1,9 ponto em relação a janeiro e fechou em 58 pontos. A alta vem após três meses de quedas consecutivas. Na comparação com fevereiro de 2023, o indicador subiu 0,4 ponto.

Com o avanço, o Brasil passou Cingapura e ficou somente atrás de Índia (69,4 pontos), Indonésia (65,2) e Tailândia (60,4).

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Segundo o CEO do Ipsos no Brasil, Marcos Calliari, a melhora em relação ao mês de janeiro está relacionada a projeções mais otimistas do mercado em relação ao aumento do PIB brasileiro.

“Alguns impactos positivos também foram diretamente sentidos no bolso dos consumidores, como a bandeira verde nas contas de luz que foi mantida pela Aneel ao longo do último mês”, diz.

Calliari ainda pontua que, historicamente, janeiro é um mês com índices mais baixos por causa das dívidas que os consumidores adquirem com as compras de fim de ano e que a melhora da confiança em fevereiro já era esperada.

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Os dados da pesquisa confirmam o acerto das políticas adotadas pelo governo Lula para para reaquecer a economia, como a abertura de mais de 70 novos mercados para os produtos brasileiros no exterior, o estímulo às exportações, incentivos para a produção no campo, a retomada do papel dos bancos públicos como indutores do desenvolvimento e a ampliação do acesso ao crédito.

São medidas que resultaram, entre outros avanços, em recordes de superávit na balança comercial, redução expressiva do desemprego, aumento da renda dos trabalhadores, crescimento do consumo das famílias e uma alta de 2,9% do PIB em 2023.

Pessimismo na Argentina

No cenário de outros países analisados pela pesquisa, Calliari destaca a Argentina, que teve crescimento da confiança após o primeiro mês de governo de Javier Milei, mas viu o índice cair 2,7 pontos em fevereiro.

O indicador do país vizinho teve queda similar ao da Bélgica e ficou atrás apenas das retrações sofridas por Hungria (3,4) e Reino Unido (3,2). A África do Sul foi o único dos países pesquisados que não teve mudança no indicador em relação a janeiro.

O estudo analisou a confiança dos consumidores em 29 países. A pesquisa considera um índice que vai de 0 a 100 para avaliar se os consumidores estão mais confiantes, considerando o número 50 como sinal de neutralidade.

Da Redação

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