Consórcio Nordeste prioriza vacinação para segurança e educação

Consórcio encaminhou documento ao Ministério da Saúde pedindo prioridade de vacinação para profissionais de segurança

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Prioridade também para segurança e educação

O Consórcio Nordeste solicitou do Ministério da Saúde, através de ofício, que inclua na prioridade das prioridades da vacinação contra a Covid-19 os profissionais que atuam no Sistema de Segurança Pública e na educação. A inclusão obedeceria a critérios de acordo com a disponibilidade de vacinas e das regras do Plano Nacional de Imunização (PNI).

Para os nove governadores do Nordeste, os profissionais de segurança que atuam diuturnamente na linha de frente do combate à pandemia devem ser protegidos, assim como os trabalhadores em educação, pública ou privada, que precisam de estar seguros para retornarem às salas de aula, após o prolongamento período de aulas não-presenciais e consequente queda na qualidade do ensino.

Apesar de o governo Bolsonaro não ter incluídos esses profissionais nas prioridades do PNI, o Consórcio Nordeste requereu ao ministro da Saúde, Marcelo Queiroga, a apreciação desta solicitação pela Comissão Intergestores Tripartite, para a adoção de um regramento nacional excepcional que contemple as duas categorias profissionais.

Além de enviar o pedido ao MS, os governadores do Nordeste já têm publicado decretos em seus estados dando início à vacinação dos profissionais que atuam nos dois setores.

O governador do Piauí, Wellington Dias, presidente do Consórcio Nordeste, já assinou um decreto que torna os serviços de segurança e educação como essenciais e prioritários para a vacinação contra a Covid-19. Segundo Dias, no primeiro momento “serão vacinados os policiais e bombeiros que trabalham diretamente no combate à Covid-19, especialmente nos hospitais e nas barreiras sanitárias.”

Pacto nacional pela vida

Em outra frente de gestão, agora em nome do Fórum Nacional de Governadores, o governador Wellington Dias também solicitou na terça-feira (30) ao ministro da Saúde, Marcelo Queiroga, o agendamento de uma reunião a ser realizada por videoconferência com o objetivo de apresentar o documento elaborado pelo Fórum e intitulado “Pacto Nacional em Defesa da Vida e da Saúde”.

No ofício, Dias expõe ao ministro o objetivo do documento diante da gravidade do quadro atual da pandemia no Brasil, que já é do conhecimento dos demais países integrantes da Organização da Nações Unidas. “Em face dos alarmantes casos de adoecimentos e mortes em nosso País, tornou-se imprescindível a formulação de um documento com diretrizes para a emergencial tomada de providências que possam mitigar o flagelo decorrente do novo coronavírus em solo brasileiro, o qual vem despertando a preocupação da comunidade científica mundial e dos líderes dos Estados-membros da ONU”.

O Fórum informa que, apesar de os governadores terem firmado um pacto e de estarem implementando medidas restritivas à circulação de pessoas, “a capacidade de atendimento dos hospitais das redes pública e privada entrou em colapso, e o Brasil está ameaçado pela escassez de insumos hospitalares, a exemplo de oxigênio e medicamentos para tratamento de pacientes com Covid-19, além da falta de profissionais de saúde”.

Os governadores alertam para o registro diário de mais de três mil óbitos, o que merece a atenção redobrada das instituições e organização para a soma de esforços que consigam superar a devastadora crise sanitária que atinge o país. “Além das medidas restritivas, convém acelerar o processo de vacinação, especialmente nos meses vindouros de abril e maio”, conclui o documento.

Da Redação

 

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