Grupo de Puebla: Justiça para Lula é esperança ao país e ao mundo

Grupo que reúne ex-presidentes e lideranças latino-americanas alerta para os perigos de uma revisão da anulação das sentenças ilegais contra Lula

Divulgação

Nota do Grupo de Puebla

As recentes decisões do Supremo Tribunal Federal do Brasil, que anulam as sentenças ilegais contra o ex-presidente Luiz Inacio Lula da Silva e decretam a parcialidade do ex-juiz Sergio Moro, foram saudadas ao redor do mundo como um sopro de esperança. Restaurar o devido processo legal, violado contra Lula ao longo de cinco anos, foi um grande passo para restabelecer a credibilidade do Judiciário brasileiro e a fé na democracia.

No entanto, as lideranças do Grupo de Puebla e os membros jurídicos do Conselho Latino-americano para a Justiça e a Democracia (CLAJUD) recebem com grande preocupação a notícia de que tais decisões, tomadas nas instâncias apropriadas e terminativas para o caso Lula, venham a ser submetidas a uma nova e extraordinária revisão. Trata-se mais uma vez de submeter o cidadão Lula a um tratamento excepcional, por ser ele quem é. E seria uma nova violação ao princípio do juízo natural, exatamente a razão que levou a Suprema Corte a anular as sentenças contra ele.

A perseguição política ao ex-presidente Lula, por meio do lawfare, é um capítulo vergonhoso da história que deve ser encerrado com o reconhecimento de seus direitos plenos e a anulação das injustiças. A mera possibilidade de que as expectativas do Brasil e do mundo venham a ser frustradas motiva este alerta, especialmente quando a população brasileira sofre com a desumanidade de um governo que é o resultado cruel da prisão ilegal e do impedimento de Lula nas eleições de 2018.

Justiça para Lula é esperança para o Brasil e o mundo.

FUNDADORAS E FUNDADORES DO GRUPO DE PUEBLA, 12 DE ABRIL DE 2021

 

Dilma Rousseff, ex-presidenta do Brasil
Ernesto Samper, ex-presidente da Colômbia
Fernando Lugo, ex-presidente do Paraguai
José Luis Rodríguez Zapatero, ex-presidente do Governo da Espanha
Martin Torrijos, ex-presidente do Panamá
Rafael Correa, ex-presidente do Equador

Aída García Naranjo, ex-ministra do Peru
Alejandro Navarro, senador do Chile
Aloizio Mercadante, ex-ministro do Brasil
Ana Isabel Prera, ex-embaixadora da Guatemala
Beatriz Paredes, senadora do México
Carlos Sotelo, senador do México
Carol Proner, jurista do Brasil
Celso Amorim, ex-chanceler do Brasil
Clara López, ex-ministra da Colômbia
Cuauhtémoc Cárdenas, ex-candidato presidencial do México
Daniel Martínez, ex-candidato presidencial do Uruguai
Esperanza Martínez, senadora do Paraguai
Gabriela Rivadeneira, deputada do Equador
Hugo Martínez, ex-chanceler de El Salvador
Ivan Cepeda, senador de Colômbia
Jorge Taiana, senador da Argentina
José Miguel Insulsa, senador do Chile
Maria José Pizarro, congressista da Colômbia
Marco Enríquez-Ominami, ex-candidato presidencial do Chile
Monica Xavier, senadora do Uruguai
Ricardo Patiño, ex-chanceler do Equador

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