Haddad cobra agilidade de TSE para combater notícias falsas

Candidato da Coligação Brasil Feliz de Novo quer ver um combate mais contundente às notícias falsas, especialmente nas redes sociais

Joka Madruga

Fernando Haddad cobrou da Justiça Eleitoral nesta segunda-feira (8), agilidade para coibir a divulgação de notícias falsas na campanha eleitoral. “Fica o apelo para que o TSE seja mais rápido em tirar do ar, como aconteceu apenas no final da campanha do primeiro turno”, disse. “No último dia conseguimos tirar 35 matérias falsas sobre mim e sobre a Manuela. O TSE reconheceu a falsidade das informações e determinou às plataformas que retirassem“, lembrou em entrevista coletiva em um hotel no Centro de Curitiba, depois de visitar o ex-presidente Lula na Polícia Federal.

O candidato da Coligação Brasil Feliz de Novo reafirmou a decisão de fazer uma campanha limpa, sem mentiras nem ataques anônimos ao adversário.  “Nós pretendemos fazer uma campanha propositiva, como fizemos no primeiro turno. Não vamos disseminar calúnias e injúrias, como as que atingiram a mim, minha família e a minha vice, Manuela Davila”, afirmou.

Haddad também propôs que as campanhas eleitorais assinem um pacto contra notícias falsas nas redes sociais no segundo turno da eleição presidencial. “Vamos tentar estabelecer um protocolo ético em relação ao tipo de abordagem que se vai fazer na campanha. Vamos fazer esse esforço para que eles assinem uma carta de compromisso contra a calúnia e a difamação anônima, que aconteceu nas redes sociais, sobretudo no whatsapp”, disse.

Os temas econômicos devem prevalecer na campanha do segundo turno, avaliou Haddad. “Temos o neoliberalismo, que eles propõem, e o estado de bem-estar social, que nós propomos. Esse é um núcleo importante da nossa divergência. Na minha opinião o retorno do neoliberalismo vai agravar a crise e nós vamos seguir um modelo que não deu certo na Argentina. Isso não vai fortalecer o poder de compra do trabalhador, não vai aquecer a economia”, disse.

Outro tema importante para marcar as diferenças de propostas dele e as de seu adversário é a segurança, comentou Haddad. Ele propõe um Sistema Único de Segurança, com a Polícia Federal coordenando as estaduais. “Entendemos que segurança pública é um serviço público. Armar a população é desonerar o Estado de proteger os cidadãos. No fundo, é escapar de prestar um serviço essencial previsto na Constituição”, afirmou.

Por Luis Lomba, de Curitiba para a Agência PT de notícias

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