Haddad repudia indiciamento sem prova feito por delegado da PF

Ex-prefeito esclarece que não há o menor indício de veracidade nas declarações de um delator premiado que não apresentou prova alguma do que alega

Divulgação

Fernando Haddad: "Assim como outras outras ações do delegado João Luiz de Moraes Rosa foram bloqueadas pela Justiça, temos a confiança que esta terá o mesmo destino."

O ex-prefeito de São Paulo Fernando Haddad divulgou nota nesta segunda-feira (15) em que criticou o delegado da Polícia Federal João Luiz de Moraes Rosa, responsável pelas investigações da operação “Cifra Oculta”, realizada em julho do ano passado. O petista afirmou por meio de nota que o indiciamento foi “discricionário” e desconsiderou depoimento e provas.

Leia, abaixo, a íntegra da nota divulgada pelo ex-prefeito:

“Não há o mínimo indício de qualquer participação de Fernando Haddad nos atos descritos por um colaborador sem credibilidade, cujas declarações já foram colocadas sob suspeita em outros casos. O uso descuidado do indiciamento sem elementos concretos de prova banaliza o instituto que deveria ser reservado para situações em que ao menos haja indicio de envolvimento de alguém em atos ilícitos.

O delegado desconsiderou o depoimento do dono da gráfica, o empresário Francisco Carlos de Souza que negou ter recebido recursos da UTC para quitar divida de campanha do ex-prefeito Fernando Haddad.

O delegado também desconsiderou as provas apresentadas que atestam a suspensão da única obra da UTC na cidade, o túnel da avenida Roberto Marinho, em fevereiro de 2013, data anterior portanto ao suposto pagamento.

Da mesma forma que outras ações do delegado João Luiz de Moraes Rosa foram bloqueadas pela Justiça, temos a confiança que está terá o mesmo destino.

Assessoria do ex-prefeito Fernando Haddad

Da Redação da Agência PT de Notícias.

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