Jilmar Tatto: “É hora de os bilionários pagarem impostos”

Na TvPT, o secretário de Comunicação explica que nos 100 primeiros dias, o governo Lula recriou programas que colocam o pobre no orçamento. Agora, é a vez de pôr o rico no imposto de renda

TvPT/Reprodução

Para o deputado, "é importante que todos tenham acesso a informação primária, sem cortes, sem intermediários e, com isso, combater as fake news"

Depois de dedicar os primeiros 100 dias a reconstruir os programas sociais destruídos por Jair Bolsonaro, o governo Lula entra em uma nova fase, na qual a recuperação da economia, a geração de empregos e o aumento da renda dos trabalhadores serão prioridade.

Essa foi a análise feitapelo deputado federal e secretário nacional de Comunicação do PT, Jilmar Tatto, em entrevista à TvPT (veja trecho abaixo e a íntegra ao fim da matéria), nesta quarta-feira (12).

“O governo retomou os programas sociais, isso é importante, fundamental. Agora, nós precisamos fazer com que os bilionários paguem impostos”, resumiu Tatto, que também é secretário de Comunicação Social da Câmara dos Deputados.

Segundo ele, as propostas de arcabouço fiscal e de reforma tributária que o governo enviará em breve ao Congresso vão completar a equação defendida por Lula desde a campanha eleitoral: pobre no orçamento, rico no imposto de renda. 

Com os programas sociais, a primeira parte está sendo cumprida. Agora, é hora de realizar a segunda. Tatto frisou que, dessa forma, será possível aumentar a arrecadação, mas sem criar impostos. “Não é pouca coisa você aumentar em R$ 150 bilhões a receita sem aumentar impostos. E de onde virá esse dinheiro? Dos sonegadores”, explicou.

Capacidade de investimento

Com mais recursos, o governo aumentará sua capacidade de investir em obras de infraestrutura e tomas outras medidas que façam a economia voltar a girar.

“É para que tenhamos uma política de investimento em infraestrutura, o que gera emprego; para que façamos com 70 milhões de pessoas que devem voltem a ter crédito, o que aquece a economia; para termos uma política que fortaleça nossas empresas públicas, no sentido de que elas possam ser indutoras do desenvolvimento econômico”, defendeu.

Segundo Tatto, a grande preocupação do governo Lula com as medidas é gerar no país um ambiente econômico saudável. Isso vai fazer com que haja investimentos privados no país. Isso não significa privatizar nossas empresas, mas manter uma boa relação com a iniciativa privada”, ressaltou.

Da Redação

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