Líder da CUT convoca: “Não podemos parar por um minuto até o dia 7”

Vagner Freitas, presidente nacional da entidade, faz um chamado geral pela mobilização pela vitória do 13 nas urnas e contra a ameaça aos trabalhadores

Joka Madruga/Agência PT

Vagner Freitas, no Acampamento de vigília democrática Lula Livre

Lula pediu a Haddad que ele “fosse lá e ganhasse essa eleição”.
Então, vamos ganhar.

Não podemos parar por um minuto até 7 de outubro. 120 horas nos separam de confirmar lugar no 2º turno para derrotar o fascismo e retomar o Brasil das mãos daqueles que massacram os direitos da classe trabalhadora desde 2016.

Cinco dias nos separam da eleição das nossas vidas. Mais do que retomada do comando do País, o resultado das urnas determinará a sobrevivência da nossa Democracia, a existência e resistência dos movimentos sindical, sociais e organizações democráticas. A nossa existência está em jogo.

Se a extrema-direita vencer, as consequências para trabalhadores e trabalhadoras, sindicatos e a democracia serão sórdidas e irreparáveis. Corremos o risco de ser dizimados. O candidato do atraso terá como política de governo perseguir, criminalizar e erradicar os movimentos sindical e sociais.

Lembrem-se que, em apenas dois anos, Temer, Congresso Nacional e o Judiciário, com apoio da mídia, acabaram com direitos da classe trabalhadora que levaram 70 anos para ser consolidados pela nossa luta. Se Bolsonaro for eleito, o que Temer fez será pequeno perto do que virá pela frente.

Nos últimos dias, temos observado que Mercado, empresários, a chamada “grande mídia” e o Judiciário começaram a assumir voto no candidato do atraso. Até domingo (7) e, depois, no segundo turno, eles usarão toda munição disponível para impedir que o companheiro Haddad seja eleito, porque Haddad é o candidato do Lula e representa o nosso projeto de governo.

Por isso, mais do que nunca em nossas vidas de luta, o momento é de coragem, resistência e campanha nas ruas. Todas e todos dirigentes da CUT, de todas as nossas instâncias (estaduais e ramos), e dos nossos sindicatos filiados têm de assumir a linha de frente nesta reta final da campanha para garantir a eleição de Haddad.

Vamos somar com os movimentos sociais e organizar mobilizações nas ruas, de casa em casa, nas feiras livres, nos comércios e nos locais de trabalho, no corpo a corpo. Não se ganha voto “militando” em rede social. Vamos conquistar todos os votos possíveis, pois as pesquisas mostram que há espaço para Haddad crescer, e muito.

Da nossa ação nesses dias depende a vitória de Haddad contra Bolsonaro. Da nossa ação dependem as vidas de milhões de brasileiros e brasileiras. Da nossa ação depende garantir a vitória de um projeto democrático e popular de governo que garanta o futuro do País, dos nossos filhos e das próximas gerações.

Não temos o direito de deixar o candidato do atraso ser eleito. Não o faremos. Temos a maior e melhor militância do Brasil. E essa militância precisa de todos e todas vocês à frente dessa luta.

MOBILIZAÇÃO GERAL – AGORA É RUA, RUA, RUA
PODEMOS FAZER E SABEMOS COMO FAZER.
AGORA É NÓS CONTRA ELES!!!

Um grande abraço a todos e todas, muito trabalho e muita luta, porque só a luta nos levará à vitória.

Vagner Freitas
Presidente nacional da CUT
São Paulo, 2 de outubro de 2018

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