Luisa González, candidata da esquerda, vence 1º turno da eleição no Equador

Advogada, ela já foi deputada e ministra do Trabalho e do Turismo e tem o apoio do ex-presidente Rafael Correa; país vive ambiente de tensão e violência política

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Luisa González, candidata da esquerda, vence o primeiro turno das eleições presidenciais no Equador

A candidata da esquerda à presidência do Equador, Luisa González, do partido Revolución Ciudadana, venceu o primeiro turno das eleições com mais de 33% dos votos neste domingo (20). Ela vai enfrentar, no segundo turno, o empresário Daniel Noboa, candidato da direita e filho de um dos homens mais ricos do país.

A ex-deputada Luisa González, apoiada pelo ex-presidente Rafael Correa, tem 45 anos, é advogada especializada em economia internacional e desenvolvimento. Ela foi ministra do Trabalho e do Turismo, secretária-nacional do Parlamento Andino, secretária-nacional de Administração Pública e vice-ministra da Gestão do Turismo do Ministério do Turismo.

Em sua rede social, o Foro de São Paulo exaltou a vitória de González no primeiro turno como um passo para a paz e a justiça social no Equador.

O processo eleitoral no país vizinho passa por um momento de grande tensão, após o assassinato do candidato à presidência Fernando Villavicencio, além de de uma série de ataques violentos contra outros políticos equatorianos, atribuídos principalmente ao narcotráfico. Luisa González e os demais candidatos votaram no domingo sob forte proteção policial, devido às ameaças de morte e de atentados.

As eleições presidenciais no Equador deveriam ocorrer em 2025, mas foram antecipadas para este ano, após o atual presidente Guilhermo Lasso , que corria o sério risco de um impeachment por acusação de peculato, ter optado pelo acionamento de uma cláusula constitucional conhecida como “morte cruzada”, que prevê que a Assembleia Nacional seja dissolvida e as eleições gerais  antecipadas.

Dessa forma, o candidato eleito no próximo dia 15 de outubro vai cumprir um ano e meio restante de mandato do atual presidente, mas poderá buscar a reeleição em 2025.

Da Redação

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