Lula defende integração da América Latina e soberania na Unila

Universidade que é símbolo do projeto de integração latino-americana na tríplice fronteira recebeu Lula e o ex-presidente Paraguaio Fernando Lugo

Ricardo Stukert

Lula e o ex-presidente do Paraguai Fernando Lugo se encontram em universidade que é símbolo da integração

Um dos exemplos mais bem acabados do esforço de integração regional dos governos do PT, a Universidade Federal da Integração Latino-americana (Unila) recebeu um encontro histórico na última segunda-feira (26). O ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva, criador da universidade, esteve com o ex-presidente paraguaio Fernando Lugo, vítima de um golpe parlamentar em 2012.

Localizada na tríplice fronteira entre Argentina, Paraguai e Brasil, a Unila tem como missão oficial contribuir para o avanço da integração da região, com uma oferta ampla de cursos de graduação e pós-graduação em todos os campos do conhecimento abertos a professores, pesquisadores e estudantes de todos os países da América Latina.

O encontro foi programado como parte da caravana de Lula pelo Brasil na região sul e contou com a presença da presidenta do PT, Gleisi Hoffmann; do deputado federal Paulo Pimenta; do presidente do PT do Paraná, Dr. Rosinha; da secretária de Relações Internacionais do PT, Monica Valente; do deputado federal Roberto Requião (MDB) e outras lideranças políticas.

Lula falou sobre a importância da integração latino-americana para o desenvolvimento econômico e social de toda a região,  defendendo que compartilhar a educação e a cultura é essencial para esse projeto.

“Quando pensei em criar uma universidade de integração com a América Latina, e criar uma universidade de integração com o mundo africano [Unilab], tinha em mente uma coisa que me envergonhava. Me perguntava como Cuba, um país do tamanho de Pernambuco, com população de 10 milhões de habitantes, com um PIB pequeno, renda per capita baixa, como Cuba dava tantas bolsas de estudo a meninos pobres da América Latina para estudar lá”, relatou o ex-presidente.

“Pensava porque a Argentina e o Brasil não podiam fazer. A única explicação que encontrei não era falta de dinheiro, era falta de interesse político de contribuir para que as pessoas mais pobres da América Latina tivessem acesso a universidade”.

Lula lembrou que o Brasil foi o último país do mundo a abolir a escravidão, o último a fazer a independência, o último aonde a mulher teve direito ao voto e o último a ter uma universidade.

“O Brasil tem menos aluno na universidade do que o Chile, do que a Argentina e proporcionalmente menos que outros países”, relembrou Lula.

“Eu achava que a Unila era importante também para contar a história do nosso continente, que sempre foi tratado como quintal do nosso Império”.

“Fiquei pensando, porque se a gente muda a geografia mundial, a economia e a política, porque não pode fazer universidade de integração. Nada melhor que Itaipu para fazer a universidade. Da mesma forma pensei em fazer a Unilab para integrar o Brasil e os povos africanos, porque a dívida que o Brasil tem de 300 anos de escravidão não pode ser paga com dinheiro, só pode ser paga com gestos, com solidariedade, com transferência de tecnologia”.

Lula afirmou que teve dois motivos para começar a caravana pelo Rio Grande do Sul. “Primeiro queria prestar homenagem no túmulo do Getúlio Vargas, do João Goulart e do Brizola, por causa do desmonte da legislação trabalhista brasileira que foi feita em 1943, que ninguém podia dizer que não era boa. Ninguém poderia deixar de reconhecer que o Getúlio deu cidadania ao povo brasileiro”.

“Eu sou o único presidente que não tem diploma universitário e sou o presidente que mais fez universidade no Brasil. Eu faço isso um pouco pra provocar, porque você percebe que governar não é ter diploma. Governar é saber quais são as prioridade do país e saber para quem governar”.

“Eu sou o único presidente desse país que todo ano me reunia com todos os reitores das universidades. Os outros presidentes não se reuniam com reitores porque eles iriam levar reivindicações. Em oito anos consecutivos me reuni com reitor e aprendi para caramba”.

Lula relatou a perseguição que tem sofrido por parte de grupos fascistas desde que chegou no Rio Grande do Sul. Primeiramente na cidade de Bagé, depois em outras cidades como Passo Fundo, São Leopoldo e Chapecó, sendo que nesta última tentaram evitar o pouso de seu avião. “Em alguns estados foi engraçado porque os agressores estavam ali, a polícia ficava olhando e por cima da policia tacando pedras e paus”.

“Eu to contando isso para contar que enfrentamos uma barra que pensei que nunca aconteceria. Agora vamos terminar nossa caravana em Curitiba. Nós somos de paz, mas a única coisa que não aceitamos é provocação”.

“As pessoas tem que ser ensinadas a conviver democraticamente. Não queremos que as pessoas não se entendam porque são de partidos diferentes. Esse ódio começou a ser vendido nesse país de fora para dentro. Estou convencido que as manifestações de julho de 2013 tem o dedo norte americano”, afirmou Lula.

“Tem interesse de privatizar a Petrobras, fraquejar o Brasil diante do mundo, porque não querem que tenha soberania. Não querem integração. O fato da gente fortalecer o Mercosul na cara do Bush em Mar del Plata”.

“Quando descobrimos o pré-sal, que foi a mais importante descoberta de petróleo no século 21, o que fez o EUA: colocou para funcionar a Quarta Frota do Atlântico, que estava desativada. Em resposta criamos o Conselho de Segurança da Unasul”.

“Tenho a impressão que os Estados Unidos nunca aceitou a aproximação de Brasil e Argentina, Brasil e Colômbia, Brasil e Paraguai. O acordo que a gente tinha com Paraguai era um acordo leonino. O Brasil fez um acordo com Paraguai e cada país tinha 50% de energia. O acordo dizia que o Paraguai tinha metade da energia produzida e usava na medida que precisasse economicamente. O acordo dizia que não poderia vender a energia para terceiros, só para o Brasil. Refizemos o acordo e o Paraguai começou a crescer economicamente”.

“Essa gente contra a integração não sabe que um pais do tamanho do Brasil, com a população do Brasil, tem a obrigação moral de fazer política de integração. Tem um bando de vira lata que fica puxando o saco dos Estados Unidos. Os argentinos também preferiam os Estados Unidos, o brasileiro preferia os Estados Unidos, o Paraguai prefira os Estados Unidos, achando que tudo feito lá era ótimo e aqui não valia nada. Eu acho que o que a gente faz aqui vale pra cacete, vale muito”.

“Só a titulo de recordar a memória, vou dar números. O fluxo de comércio entre Brasil e América Latina era de apenas 19 bilhões de dólares em 2003, em 2013 era 95 bilhões. Nosso comércio com a América do Sul em 2003 era de 15 bilhões de dólares, em 2013 era de 73 bilhões. O fluxo no Mercosul era 10 bilhões de dólares em 2003, em 2013 era de 50 bilhões”.

“Prestem atenção, o fluxo comercial com a Argentina era 7 bilhões de dólares, quando deixamos a preside era de 36 bilhões de dólares. O fluxo internacional era 7 bilhões e passou para mais de 40 bilhões de dólares”.

“Cito esse números para dizer que a integração de um continente, com a política comercial justa, rende muito mais para o Brasil do que se a gente vende para Inglaterra, França. É muito mais fácil comprar do Paraguai e Uruguai e vender para eles do que da Europa”.

“Nós provamos que integração da América Latina é muito importante, a integração da América do Sul é muito importante, o Mercosul era muito importante”, afirmou Lula.

“O superávit do Brasil com a Venezuela era de 5 bilhões de dólares. Por isso inventamos de fazer a refinaria de Abreu e Lima, para comprar alguma coisa da Venezuela, para equilibrar as contas, depois produzir aqui, misturar óleo pesado com o leve. Comércio é via de duas mãos. Tem que comprar e tem que vender, tem que haver equilíbrio”.

“Integração é importante na América Latina porque temos mais de 570 milhões de habitantes. Não podemos é valorizar o que a gente compra e desvalorizar o que a gente vende. A integração é necessidade de sobrevivência nesse continente onde o sistema financeiro não financia mais papel, caneta ou óculos. O sistema financeiro especula na bolsa, e quando quebra, como quebrou nos EUA, os americanos gastaram 13 bilhões de dólares e não resolveram o problema”.

“Eu não consigo enxergar nenhum dos nossos países ser soberano se a gente não tiver política de desenvolvimento comum. O Brasil tem que compartilhar com seu seus vizinhos. O mais rico tem que ter política favorável aos mais pobre. Assim teremos integração na América Latina”.

“Não querem que a gente se dê bem, querem a gente brigando entre nós. A diplomacia as vezes não se entende, muita vaidade, a gente briga e eles mandado na gente. A União Europeia não quer que a gente venda produto de valor agregado, que a gente se industrialize. Quer compra soja e vender carro, maquina de medicina. Como a gente vai passar a vida inteira só sendo exportador de commodities”.

“Queremos exportar conhecimento, inteligência. Por isso temos que investir nas universidade de integração. Eu sei que é difícil fazer”.

“Acho que no nosso período de governo vivemos o melhor momento de integração de toda a América Latina. O Chávez era professor da academia militar na Venezuela e cansou de dizer para mim e pro Lugo que a aula dele era para dizer que o Brasil era inimigo. Quem dizia para ele que o inimigo era o Brasil eram os Estados Unidos”.

“Quando foi feito Itaipu, os generais argentinos queriam construir uma bomba atômica para se precaver contra o Brasil, porque Itaipu ia alagar Buenos Aires. Era assim a cabeça das pessoas. Todo mundo achava o Brasil muito grande”.

“A soberania do nosso continente não é algo pequeno. A soberania é tomar conta do nosso território, é tomar conta da fronteira sem impedir que as pessoa26s transitem livremente entre os países. É dizer que a floresta, quem tem que cuidar é cada pais de forma soberana. É dizer que cada país tem que cuidar da sua água”.

“O Brasil é o único país do mundo que tem na constituição que é contra armas químicas e bomba atômica. Tanto americanos quanto russos, ao propor que mundo repudiasse armas atômicas não diminuíram as deles. Agora estamos de estilingue e eles de armas nucleares.”

“Respeito é bom, nós temos que aprender a dar, mas temos que exigir receber. Eu estou nessa empreitada porque to vendo a sacanagem que estão fazendo no Brasil.”

“Na década de 1960 começaram a dar golpe na América Latina. Antes do golpe mandavam matar os presidentes, depois eles sofisticaram e resolveram dar golpe militar. O problema é que os militares não querem mais sair. Agora inventaram coisa sofisticada: um conluio entre os meios de comunicação, setores do Ministério Público, da Polícia Federal e do judiciário.”

“É uma mentira que se inventa e se repete. No meu caso disseram que eu tinha um apartamento. Se eu fosse dono tinha que ter um titulo. Inventaram uma historia de uma offshore do Panamá. O sonho do Moro era me levar para a Lava Jato. Se fosse julgado por um apartamento que não era meu teria que ser em São Paulo.”

“Eu falo bravo porque estou indignado. Não posso admitir que digam que sou dono de uma coisa se não sou dono dessa coisa. Nesse momento estou brigando em defesa da minha honra, da minha inocência. O Globo mente, a Polícia Federal mente, o Ministério Público mente e o Moro mente ao aceitar a peça mentirosa.”

“Depois vai para o TRF4. Por isso não respeito a decisão, porque se aceitar a decisão de uma mentira, quando minha neta crescer vai sentir vergonha do avô que foi covarde e não teve coragem de brigar. Além de acreditar na integração latino-americana, da América do Sul, da América do Sul com a África, eu quero agora mais do que nunca ser candidato a Presidência da República desse país.”

“Temos que fazer um referendo revogatório ou convocar uma constituinte nova porque a constituinte cidadã de 1988 eles rasgaram. Temos que resgatar a integração com a América Latina. Não podemos deixar vender o BNDES, o Banco do Brasil, a Petrobras e não entregar o petróleo do povo para garantir educação para a juventude brasileira. A primeira coisa que eu disse quando a gente descobriu o pré-sal é que seria o passaporte para o futuro Brasil.”

“Se eles pensavam que eu estava velhinho, que eu não queria brigar. Sou mais velho que Requião, mas eles não sabem o que é um pernambucano com 72 anos de idade. Em busca da minha inocência, em busca do respeito que quero que tenham comigo, porque não estou acima da lei, mas quero que julguem o mérito do meu processo.”

“Quero que saibam. Me prender para que? Para me tirar da rua? Estarei na rua pelas pernas de vocês, pela vontade de vocês, pela boca de vocês.”

“De mentira em mentira eles deram um golpe. O Temer assumiu a Presidência da República, a gente dizia que não iam mudar a legislação trabalhista e mudou, só não mudou a previdência por causa das pesquisas. Ele trocou uma pauta com 90% da população contra por outra que tem 90% da população favorável.”

“Vocês são todos jovens, a gente não tem limite para brigar pela democracia. Democracia não é dizer que quer estudar, é estudar. Não é dizer que está com fome, é comer. Não é dizer que quer cultura, é ter acesso.”

“Eu descobri com esse golpe que a democracia nesse país é exceção. Se vocês querem uma motivação de luta, não se preocupem com o que está acontecendo com o lula, se preocupem com o que está acontecendo com esse país, porque se a gente vai voltar a ser um país sem soberania, eles vão tomar conta daquilo que nós temos aqui no Brasil.”

“Mesmo que eu tiver um minuto, esse minuto será dedicado para a gente recuperar a possibilidade de integração da América Latina e para recuperar esse país. Esse país não pode ter complexo de vira lata, esse país é grande. A gente tem que ter autoestima, coisa que aprendi com uma mulher que morreu analfabeta aos 70 anos.”

Depois de falar dentro do auditório da Unila, Lula foi ao lado externo da universidade, onde conversou com mais jovens. “Tenho a Unila como uma das coisas mais importantes que fiz como presidente da república. Sempre achei que o Brasil como é o maior país da América Latina, mais rico e mais industrializado, tinha que promover o processo de integração.”

“Educação nunca custa caro, porque conhecimento não pede concordata nem entra em falência. Uma vez adquirido ajuda o país a se desenvolver, ser competitivo do ponto de vista da tecnologia e das trocas comerciais”, finalizou Lula.

Fernando Lugo: “não querem perdoar que um metalúrgico tenha sido presidente do Brasil”

O ex-presidente Paraguai Fernando Lugo reafirmou que o impeachment sofrido por seu governo em 2012 também foi um golpe. “Hoje entendo melhor o que me disseram em junho de 2012, que aquele golpe de estado no Paraguai era contra a integração latino-americana”, afirmou.

“Aqui está a integração. Quando vejo muitas bandeiras e maneiras de falar, vejo que aqui está uma genuína integração com que sonham muitos latino-americanos.”

“O principio de integração grande é que os irmãos sejam unidos. Essa é a lei primeira, porque vêm os de fora devorar os de dentro. Isso já dizia José Martí”, relembrou Lugo, em referência a um dos libertadores da América Latina.

“Por isso a vida está cheia de feitos e palavras e símbolos. Tenho que dizer que por nossa aliança no Paraguai, somos diferentes como os dedos de uma mão, mas como os dedos se juntam e forma um punho, creio que a integração dos povos está garantida.”

O ex-presidente paraguaio afirmou que “não querem perdoar que um metalúrgico tenha sido presidente do Brasil, que um índio seja presidente da Bolívia e que um sacerdote defensor da teologia da libertação tenha sido presidente do Paraguai”.

“Finalmente, quando em junho de 2012 me tiraram do palácio, falei que saia pela porta da frente e ficava no coração da pessoas. Hoje creio que podemos afirmar que Lula, presidente do Brasil no coração do seu povo vai continuar marcando o desenvolvimento e a integração na América Latina”, finalizou Lugo.

A presidenta do PT, Gleisi Hofmann, afirmou que o público presente mostrava a importância que Lula deu par a integração latino-americana e em relação a educação.

“O investimento que tivemos, basta dizer que a Universidade do Paraná foi a única instituição até 2003. Depois instituímos a UFPR, a UFFS, a Unila que está na luta e resistência, e os Institutos Federais, com 25 campi no estado. Em 500 anos de história tivemos o investimento efetivo em educação federal no Paraná, tivemos o maior investimento no governo democrático e popular com o PT de Lula e Dilma. Só por isso teria valido a pena os governos desses dois presidentes”.

Gleisi também defendeu que “Itaipu se transformou no governo de Lula em um instrumento de desenvolvimento social, o parque tecnológico, o programa Cultivando Água Boa, muitos investimentos que por si só valeram muito para o desenvolvimento da região”.

“Como senadora tenho muito orgulho de ser do PT, de ter participado do governo em Itaipu e ter colaborado para a história de diferenciação do país. Temos muita gratidão como povo do Paraná.”

Ela ainda relembrou que “os grandes fazendeiros da região se beneficiaram sim com financiamento das safras, compraram trator com juros baratos, e nunca tiveram a dignidade de reconhecer. O que eles externam é ódio de classe, é fascismo e ideologia contrária”.

O deputado Paulo Pimenta destacou que “são poucos os líderes políticos que pela terceira vez percorrem o país, não como candidato, mas como alguém que vai nas diferentes regiões ouvir seus dilemas, ouvir seus anseios”.

“Infelizmente nós estamos assistindo nos últimos dias uma nova etapa desse processo de acirramento da luta política no Brasil.”

“Neste momento há uma tentativa que vai muito além da disputa política ou de ideias. Estamos observando a ação de um grupo de criminosos que diante da possibilidade de perder nas urnas, rasga a constituição e usa de um caráter fascista, armado, para impedir que um ex-presidente possa circular livremente pelo país”, afirmou Pimenta, seguido de gritos de “fascistas não passarão” vindos do público.

“Algumas pessoas nos acompanham desde Bagé, passando por Santa Catarina, estiveram em Francisco Beltrão colocando barreiras que colocam em risco a vida de pessoas da caravana. Não podemos aceitar essa narrativa de que são manifestações contra e a favor. Aqui é uma caravana pacifica para discutir ideias e propostas que está sendo atacada por um grupo criminoso e em muitas situações a polícia assiste sem tomar providência.”

“A democracia no Brasil foi conquistada de maneira dura, muitas pessoas tombaram lutando por ela, e jamais poderemos aceitar que criminosos fascistas coloquem em risco o estado democrático nesse país”, finalizou o deputado.

Lula pelo Brasil

A viagem do ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva aos estados do Sul do país, em março, é a quarta etapa de um projeto que deve alcançar todas as regiões do país nos meses seguintes. No segundo semestre de 2017, Lula percorreu todos os estados do nordeste, o norte de Minas Gerais, o Espírito Santo e o Rio de Janeiro.

O projeto Lula Pelo Brasil é uma iniciativa do PT com o objetivo de perscrutar a realidade brasileira, no contexto das grandes transformações pelas quais o país passou nos governos do PT e o deliberado desmonte dos programas e políticas públicas de desenvolvimento e inclusão social, que vem sendo operado pelo governo golpista.

Da Redação da Agência PT de Notícias

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