Maio das Trabalhadoras | O que querem as pescadoras?

Conversamos com Regina Célia Barbosa Abreu,  assessora na Colônia de Pescadores Profissionais Artesanais Z-16 de Miracema do Tocantins e Tocantínia-TO.

Elas são invisíveis pela sociedade e pelas políticas públicas; lutam diariamente pelo acesso à terra e à água; e pela ampliação de políticas específicas para a mulher da pesca.

Este é o Especial “Pelo que lutam as trabalhadoras”, iniciativa do projeto Elas Por Elas para a semana que celebra o 1 de maio, dia do trabalho. Diante dos desafios contemporâneos, conversamos com mulheres dirigentes de diversas categorias para difundir e compartilhar as demandas específicas das mulheres da classe trabalhadora.

Regina Célia Barbosa Abreu, educadora popular e assessora na Colônia de Pescadores Profissionais Artesanais Z-16 de Miracema do Tocantins e Tocantínia-TO, desde o ano de 2010, ano em que foi liberada a pesca no estado do Tocantins.

É filiada ao Partido dos Trabalhadores  desde o ano de 2003, sendo que já foi candidata não eleita pelo partido. Já esteve no Diretório Estadual e Diretório Municipal. Atualmente é  Secretária de Formação no município.

É educadora popular e assessora na Colônia de Pescadores Profissionais Artesanais Z-16 de Miracema do Tocantins e Tocantínia-TO, desde o ano de 2010, ano em que foi liberada a pesca no estado.

É filiada ao Partido dos Trabalhadores  desde o ano de 2003, sendo que já foi candidata não eleita pelo partido. Já esteve no Diretório Estadual e Diretório Municipal. Atualmente é  Secretária de Formação no município.

 

 Pescar não é um trabalho fácil, mas eu amo fazer. É só para mulheres que são guerreiras, fortes, corajosas e determinadas.”

1) Quais são as principais reivindicações das mulheres que são trabalhadoras pescadoras?

Valorização do trabalho; capacitação, qualificação técnica voltada para o trabalho, mais acesso a tratamentos específicos para mulheres (pois muitos problemas são adquiridos no exercício do trabalho).

2) Quais as principais dificuldades de ser mulher dentro da categoria? 

Não é fácil ser mulher pescadora. Uma grande dificuldade está em ser mais respeitada como mulher. Desenvolver atividades pesadas, quando muitas vezes não se sentem em condições de realizá-las. Sair para pescar e ser obrigada a levar filhos pequenos, quando não tem com quem deixar.

3) Quais são as perspectivas de organização e conquistas para 2022 e no próximo período?  

Mais apoio às organizações sociais, que desenvolvem atividades com mulheres. Capacitações que permitam às mulheres jovens, filhas dos pescadores atuarem no fortalecimento desta profissão. Apoio às filhas e filhos durante o processo de formação universitária. Cursos universitários voltados para a pesca e criação de peixes.

 

 

 

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