Ministério da Gestão e Inovação em Serviços Públicos: Esther Dweck

Professora da UFRJ atuou no Ministério do Planejamento durante governos de Dilma Rousseff. Também atuou no Grupo Técnico de Planejamento do Gabinete de Transição

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Foto: Divlgação

Professora associada do Instituto de Economia da Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ), Esther Dweck será a ministra da Gestão e Inovação em Serviços Públicos.

A pasta foi criada a partir da divisão do atual Ministério da Economia em quatro ministérios. O anúncio foi feito na última quinta-feira (22) pelo presidente diplomado Luiz Inácio Lula da Silva.

No último dia 17, Rui Costa, futuro ministro da Casa Civil, explicou que o Ministério de Gestão será criado “para melhorar a qualidade da gestão pública, racionalidade, buscar redução do custeio da máquina pública, buscar melhorar o uso da tecnologia na oferta de serviços públicos para a população”.

Graduada em Ciências Econômicas e com doutorado em Economia da Indústria e da Tecnologia pela UFRJ, Esther atuou no Ministério do Planejamento, Orçamento e Gestão (Mpog) durante os governos de Dilma Rousseff. Ela foi chefe da Assessoria Econômica (2011-2014) e secretária de Orçamento Federal (2015-2016).

Esther também fez parte do Grupo Técnico de Planejamento, orçamento e gestão do Gabinete de Transição de governo. Coordenadora do Grupo de Pesquisa em Economia do Setor Público da UFRJ, ela sua trajetória acadêmica ela investigou os temas de regime fiscal e participação do Estado, crescimento liderado pela demanda, integração micro-macro, análises de insumo-produto e modelos de simulação.

A cientista econômica integra ainda o grupo de Economia da Transição de Sistemas de Inovação Energética, da Universidade de Exeter (Reino Unido). A equipe global de pesquisadores usa métodos avançados das ciências da complexidade e economia em apoio à tomada de decisões governamentais para facilitar uma rápida transição para a economia de baixo carbono, tema mencionado por Lula durante a campanha.

Em 2021, o Conselho Federal de Economia (Cofecon) concedeu a Esther o prêmio de Mulher Economista. “Não é um prêmio só para mim. É para uma luta coletiva, que representa pessoas muito engajadas na construção de um novo país”, disse na ocasião.

Da Redação

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