Movimentos comemoram adiamento da reforma da Previdência

Agricultores familiares estavam em greve de fome há dez dias na Câmara dos Deputados contra a proposta

PT na Câmara

O adiamento da votação da Proposta de Emenda à Constituição (PEC) da Reforma da Previdência, nesta quinta-feira (14), encerrou dez dias de greve de fome. O protesto, encabeçado por entidades como o Movimento dos Pequenos Agricultores, no entanto, deve ser retomado assim que a matéria voltar à pauta da Casa.

Diante da falta de votos e do início do recesso parlamentar, Rodrigo Maia anunciou que o início da discussão da PEC da Reforma da Previdência ficou para 5 de fevereiro. Já a votação da matéria será no dia 19 do mesmo mês, após o carnaval. Maia defendeu a votação ainda neste ano, mas reconheceu que não há condições.

Veja, abaixo, a fala de Piovizani e Simoneide de Jesus, do MPA, sobre a manifestação de agricultores familiares contra a reforma da Previdência:

"É necessário lutar por nossos direitos"

EXEMPLORosângela Piovizani, que fez greve de fome até o adiamento da votação da Reforma da Previdência, diz que sua firmeza vem da noção de que o que está em jogo é algo maior que sua vida: os direitos da classe trabalhadora, conquistados com muita luta. Assista:

Publicado por PT no Senado em Quinta-feira, 14 de dezembro de 2017

Para o líder do PT na Câmara, Carlos Zarattini (SP), foi uma “importante vitória da resistência”.

“Foi uma vitória dos partidos de oposição no Congresso Nacional e dos sindicatos e movimentos sociais que ao longo do ano denunciaram e resistiram contra esta perversidade do governo atual”, disse o líder.

Do PT no Senado

Tópicos:

LEIA TAMBÉM:

Mais notícias

PT Cast