PT-SP aciona Ministério Público para impedir novo 8/1 com Bolsonaro na Paulista

Diretório Estadual do partido teme que o evento se transforme em um novo ataque violento ao Estado Democrático de Direito, a exemplo do que ocorreu em Brasília no dia 8 de janeiro de 2023

Vinicius Loures/ Câmara dos Deputados

Deputado Kiko Celeguim, presidente do PT de São Paulo, assina a representação ao Ministério Público

O diretório estadual do PT de São Paulo apresentou nesta terça-feira (20) uma representação no Ministério Público Eleitoral do estado contra o ato convocado pelo ex-presidente Jair Bolsonaro para o dia 25 deste mês, na Avenida Paulista.

O PT-SP afirma que tal evento pode ter como resultados um novo ataque violento ao Estado Democrático de Direito, a exemplo do que ocorreu em Brasília no dia 8 de janeiro de 2023 e também em outras manifestações realizadas pelo ex-presidente e apoiadores.

No documento, o PT-SP solicita que a Promotoria adote medidas para prevenir e investigar eventuais crimes contra o Estado democrático de Direito, de financiamento irregular do ato e de propaganda eleitoral antecipada.

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Na representação assinada pelo presidente do PT-SP, Kiko Celeguim, o partido afirma que “não se nega o direito de livre manifestação de pensamento e a possibilidade de realização de manifestações públicas. Tais direitos, todavia, não podem afrontar o Estado Democrático de Direito”.

Também no documento, o PT-SP solicita que o governador de São Paulo, Tarcísio de Freitas (Republicanos), e a Polícia Militar sejam chamados a esclarecer quais protocolos serão adotados e qual o efetivo que será empregado “para garantir que os atos convocados não se desvirtuem em um novo movimento de tentativa de ruptura democrática.”

Em reunião realizada nesta terça-feira (20), a bancada de deputados estaduais do PT de São Paulo decidiu usar o evento para criticar a presença de Tarcísio de Freitas e do prefeito de São Paulo, Ricardo Nunes (MDB), ao lado de Bolsonaro.

Da Redação

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