Rogério Carvalho é o favorito ao governo de Sergipe; veja suas propostas

Ex-secretário da Saúde da capital e do estado, candidato da esperança quer fortalecer o SUS. Também quer criar políticas para as mulheres, construir a universidade estadual e trazer a Petrobrás de volta

Janaína Santos

Rogério Carvalho, candidato do PT ao governo de Sergipe. Foto: Janaína Santos

Favorito nas eleições para o governo de Sergipe com 13% de vantagem, aponta pesquisa do Instituto Atlas, o senador Rogério Carvalho (PT-SE) tem dedicado esta reta final do segundo turno à ratificação de seus compromissos de campanha. Bolsa Família Sergipe, Água para Todos, passe livre estudantil, universidade estadual, duplicação das BRs 101 e 235 e a volta da Petrobrás ao estado são algumas dessas prioridades.

Nascido em Aracaju e formado em medicina na Universidade Federal de Sergipe (UFS), Rogério foi secretário de Saúde da capital entre 2001 e 2006, quando assumiu a Secretaria de Saúde do Governo Marcelo Déda até 2010. Nesta terça-feira (25), em almoço do Sindicato dos Médicos (Sindimed), ele detalhou suas propostas para a área.

“Nós temos como missão prioritária reforçar às ações de fomento ao atendimento à saúde dos sergipanos”, afirmou ele. “Nosso propósito é tornar o SUS mais fortalecido e a nossa medicina respeitada. Que todos os sergipanos tenham atendimento digno e nossos profissionais da Saúde vivam um novo momento de valorização, de condições honrosas de trabalho e reconhecimento por todo o esforço e dedicação.”

No mesmo dia, em entrevista à Rádio Fan FM, Rogério Carvalho anunciou uma série de medidas para as mulheres. Entre elas, a paridade na composição do secretariado, caso vença as eleições, e também nos vencimentos.

Conheça as propostas da chapa Sergipe da Esperança

“Além disso, vamos reconstruir toda a política de atenção à saúde da mulher”, prosseguiu, adiantando que seu governo também vai priorizar políticas sociais para esse público. “Sobretudo as chefes de família jovens, que ainda não têm suas casas próprias, que têm filhos e que estão desempregadas.”

Rogério também falou sobre os planos para a área de Segurança Pública. “Precisamos de aparato tecnológico para reunirmos informações e definirmos ações integradas das polícias Civil e Militar para agir conforme volume e tipo de ocorrência, de maneira investigativa e ostensiva”, defendeu ele. “É preciso que se recupere as estruturas das delegacias e, se for possível, a depender da localidade, construir novos batalhões.”

Segurança Pública e Hídrica

O candidato ao governo também disse que irá rever as carreiras de todas as corporações ligadas à Segurança Pública, para fazer os ajustes necessários e “devolver aos profissionais aquilo que Marcelo Déda fez com eles: a mudança de classe social”. “Nós temos que desenvolver, ainda, uma área de inteligência que nos oriente a trabalhar as áreas com mais vulnerabilidades, através do diálogo com as comunidades.”

Além da duplicação das BRs, Rogério quer construir a ponte da SE-100 para melhorar o tráfego do turismo, e viadutos e pontes nas regiões da Coroa do Meio, do RioMar e São Cristóvão. “E fazer a represa do rio Vaza-Barris para aumentar a disponibilidade de água para consumo humano e produção agropecuária”, prosseguiu o candidato.

Os planos para a Petrobrás incluem a implantação de duas plataformas, com a construção do Terminal de Gás e gasodutos e a retomada do projeto Carnalita, que tornariam Sergipe o maior produtor de petróleo e gás do Nordeste. “Tudo isso, na construção, operação e atuação, poderá gerar permanentemente 35 mil empregos e, na construção, cerca de 50 mil empregos diretos. E o presidente Lula tem compromisso com isso”, garantiu.

Na quarta-feira (26), em entrevista na Jubileu FM, Rogério ratificou seu compromisso com a criação do programa ‘Água para Todos’, utilizando a estrutura da Companhia de Saneamento de Sergipe (Deso) para gerenciar as operações. “Gestão profissional, capitalizar a empresa, criar um fundo de aval, entre outras ações”, elencou ele.

“Não é suficiente só resolver o abastecimento de água humana, mas também da produção no campo, e criar represas para garantir água em diversas regiões do estado”, ressaltou o senador. “É preciso, ainda, repensar e reorganizar a cobrança da taxa de esgoto, porque não é compatível com a realidade de muitas famílias”, finalizou.

Da Redação

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